O São Paulo iniciou sua jornada no Campeonato Brasileiro com um empate sem gols diante do Sport, em partida disputada no Morumbi. Contudo, um dos lances que marcou o jogo não envolveu a bola, mas sim a reação do atacante Luciano ao ser retirado de campo.
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O jogador demonstrou sua frustração de forma explícita no momento da substituição. Assim que deixou o gramado, Luciano dirigiu-se ao banco de reservas e desferiu tapas no local, pois estava visivelmente insatisfeito com a decisão técnica.
Durante o confronto, o camisa 10 teve uma participação discreta, embora tenha sofrido um pênalti logo no começo do primeiro tempo, que Jonathan Calleri acabou desperdiçando. Além disso, o atacante não conseguiu criar oportunidades claras para marcar.
Por decisão do técnico Luís Zubeldía, Luciano deu lugar a Lucas Ferreira aos 23 minutos da segunda etapa, encerrando, portanto, sua atuação na estreia do Tricolor na competição nacional.
— . (@spfcpicss14316) March 29, 2025
Reação do treinador
Após o término da partida, enquanto parte da torcida presente no Morumbi vaiava o desempenho da equipe, jornalistas questionaram o treinador Luís Zubeldía sobre a atitude de Luciano.
O comandante argentino, no entanto, afirmou não ter presenciado o ato do jogador. “Não vi (a atitude do Luciano), não sei o que está falando. Quando vai bem, felicitam. Quando vai mal, pressionam. Nada além”, declarou Zubeldía sobre a relação entre desempenho e reações externas.
Luciano, que foi o artilheiro do São Paulo na temporada passada com 18 gols, sendo 11 deles no Brasileirão, soma quatro gols no ano corrente. Agora, o foco da equipe se volta para a estreia na Conmebol Libertadores, pois na próxima quarta-feira o Tricolor viaja à Argentina para enfrentar o Talleres.
Análise da partida por Zubeldía
O técnico também analisou o desempenho coletivo, lamentando não apenas o pênalti perdido por Calleri, mas também a ausência de Oscar, que impactou a estratégia planejada.
Zubeldía explicou que a indisponibilidade de Oscar, visto que o atleta não se recuperou fisicamente, e a ausência de Lucas obrigaram a ajustes táticos. A ideia inicial era buscar um equilíbrio defensivo para, posteriormente, fazer alterações com jogadores de lado de campo.
“Fomos mais verticais no segundo tempo, com mais atitude, dribles, cruzamentos, chutes, mas insuficientes”, avaliou o técnico. Ele complementou: “Está claro que o empate não é o que buscávamos, mas a segunda parte me gostou mais […] fomos melhores, mas faltou o gol”, concluiu Zubeldía, que reconhece as dificuldades atuais para montar a escalação ideal do São Paulo.