Bahia: a declaração de Cadu Santoro sobre a contratação de Wagner Leonardo e Matheusinho

Escudo do Bahia (Foto: Reprodução)

O Bahia tem se destacado no mercado de transferências desde a chegada do Grupo City, com um trabalho que vem sendo conduzido por Cadu Santoro, o atual diretor de futebol. Embora o clube tenha feito movimentações importantes nos últimos anos, incluindo a contratação de reforços de peso e a venda de atletas, a abordagem de Cadu é cautelosa, sempre buscando decisões que façam sentido para o futuro do clube. Ele prefere trabalhar nos bastidores, ao contrário de outros gestores que frequentemente falam sobre os planos do time na mídia.

No que diz respeito a Wagner Leonardo e Matheusinho, do Vitória, Cadu Santoro foi claro ao afirmar que o Bahia não fez nenhuma proposta oficial pelos jogadores, embora eles tenham sido bastante comentados nos últimos tempos. Apesar de serem considerados atletas de altíssimo nível, o diretor ressaltou que a prioridade do clube foi outra. O Bahia, segundo ele, teve um foco inicial na contratação do zagueiro Ramos Mingo, jogador que se encaixa melhor nas necessidades da equipe neste momento.

Embora o clube tenha descartado fazer ofertas concretas por Wagner Leonardo e Matheusinho, Cadu reconheceu a qualidade dos jogadores. Ele também destacou que o Bahia continua observando o mercado, especialmente o setor ofensivo, que ainda carece de reforços.

“Vamos olhar sempre o mercado independente da rivalidade. Se a gente receber ofertas que entenda que façam sentido para o clube vai estar aberto a fazer. Da mesma forma que vamos olhar para qualquer equipe da Série A. Saindo do rival local e olhando para a região [Nordeste], tivemos muito sucesso com a chegada do Juba, nesse primeiro impacto do Pulga, com equipes que acabam concorrendo com a gente. Falando do rival, são atletas [Wagner Leonardo e Matheusinho] de altíssimo nível. Nunca fizemos oferta oficial por nenhum deles. Se repercutiu muito o Wagner Leonardo. Nossa prioridade na janela sempre foi o Ramos Mingo, primeira opção nossa. Estamos felizes com a chegada dele”, afirmou.

O técnico Rogério Ceni, que faz parte dos planos do clube para o futuro, tem expressado a necessidade de um reforço para o ataque, e a diretoria do Bahia está alinhada com o treinador nesse aspecto. Porém, Cadu foi enfático em dizer que o clube tem cautela para evitar fazer um “mau negócio” no mercado, ou seja, ele preza por contratações que realmente agreguem ao elenco e estejam dentro das condições financeiras do clube.

O Bahia, que escapou do rebaixamento em 2023, conquistou uma vaga na Libertadores em 2024 e, na última semana, conquistou um título importante, vê seu trabalho no mercado refletido também nas vendas. O clube arrecadou mais de R$ 80 milhões com as saídas de Thaciano e Biel, e esse tipo de movimentação é algo que o Bahia vai continuar buscando.

Cadu Santoro reconhece que o desafio é equilibrar as entradas de recursos com a contratação de reforços de qualidade, sempre com o objetivo de construir uma equipe forte e competitiva, sem comprometer as finanças.