Santos: a declaração de Pedro Caixinha

Pedro Caixinha, técnico do Santos (Foto: Divulgação/Santos)

O Santos iniciou sua campanha no Campeonato Brasileiro de 2025 com uma derrota por 2 a 1 para o Vasco, neste domingo (30), em São Januário. Após o término do primeiro tempo com a vantagem de 1 a 0, o técnico Pedro Caixinha expressou preocupação com a perda do controle emocional na etapa final.

“Teve uma coisa muito importante que nós criamos, que era ter o controle emocional do jogo. No final da primeira parte, a equipe adversária falhava em muitos passes, a equipe adversária e o público estavam incomodados. Foi com essa vantagem emocional que fomos para o intervalo”, comentou Caixinha.

O treinador destacou que a equipe deveria ter iniciado o segundo tempo com intensidade para manter o domínio, mas percebeu que alguns jogadores apresentaram falta de energia. “Nós sabíamos que não podíamos confiar. A primeira mensagem que nós demos aos jogadores era de que tínhamos que fazer uma entrada no jogo, em particular nos primeiros 15 minutos, que fossem muito fortes”, afirmou.

Falhas defensivas

Caixinha também mencionou que as substituições tinham o objetivo de arriscar mais e aumentar a presença ofensiva, na tentativa de reverter o placar. No entanto, reconheceu que a equipe cometeu falhas defensivas nos gols sofridos. “O adversário aproveitou e muito bem. Uma situação do Vegetti, não na primeira bola, que ele dá assistência para o primeiro gol, porque é um jogador que, mesmo marcado, é difícil. Mas sim uma desatenção que foi o regresso dessa segunda bola”, explicou.

“E depois, na cobrança da falta, onde tínhamos efetivamente um responsável para fazer a marcação, e um jogador com a qualidade do Vegetti não pode indiscutivelmente estar só na área, na forma como finalizou. A história do jogo é essa. Não é um resultado que queríamos. Em determinados momentos do jogo, fomos essa equipe que queremos ser e com essa imagem que queremos ter, mas não conseguimos ser na totalidade do jogo”, completou.

E o Neymar?

Por fim, o técnico desconversou sobre os casos de Neymar e Soteldo, baixas por problemas físicos. “Não vieram e não vou falar sobre eles. Respeitamos todos que estão aqui. Fizeram um trabalho muito meritório em termos do que é nossa apresentação. Sempre que nós não tivermos um jogador aqui, seja Neymar, seja Soteldo, não vou falar. É desrespeito com os jogadores que estiveram aqui para fazer esse esforço”.