O Santos e a Prefeitura do Guarujá se reuniram na manhã desta sexta-feira (28) para firmar acordos que estreitem as relações entre o clube e o município, visando futuras parcerias, principalmente envolvendo o Estádio Antônio Fernandes, localizado no Guarujá.
Notícias mais lidas:
A ideia é utilizar o palco não apenas para sediar jogos e treinos, mas também para promover atividades envolvendo as categorias de base, transformando o espaço em um centro de referência para o desenvolvimento do futebol.
Na reunião, o Santos foi representado por Fernando Bonavides (vice-presidente), Dr. Luiz Roberto Colombo Barbosa (Comitê de Gestão), Luiz Fernando Vella (Gerente Administrativo), Alexandre Librandi (Coordenador de Patrimônio) e Márcio Calves (gerente de comunicação).
Do lado da Prefeitura, estiveram presentes Farid Madi, prefeito; Toninho Salgado, vice-prefeito; e Marco Aurélio Pinho, Secretário do Governo.
Farid Madi mostrou-se bastante receptivo à proposta, mas deixou claro que o município gostaria que o acordo também tivesse um cunho social, destinado a atender, principalmente, crianças e jovens da periferia.
Toninho Salgado, por sua vez, destacou a necessidade de realizar uma reforma na estrutura do estádio, reforçando a importância de se modernizar o espaço para que ele atenda melhor às demandas da comunidade e do futebol.
Ao final do encontro, Farid pediu que o Santos formalizasse uma proposta para uma análise mais detalhada, sinalizando que o município está disposto a avançar nas negociações.
Enquanto isso, os dirigentes do clube enfatizaram a importância da participação vitoriosa do Peixe no programa de excelência da Federação Paulista de Futebol (FPF), que também possui um viés de ação social.
Um detalhe que marcou a reunião foi o nome do estádio: batizado em homenagem ao ex-jogador e ex-treinador do Alvinegro, Antônio Fernandes, conhecido como o “Arquiteto da Bola”.
Durante sua passagem pelo Santos, entre 1941 e 1954, Antoninho vestiu a camisa santista em 402 oportunidades, marcando 143 gols, o que o coloca como o 12º maior artilheiro do clube e o 18º que mais vezes defendeu o Peixe. Além disso, como treinador, dirigiu 398 partidas entre 1967 e 1971, sendo o segundo técnico com mais jogos à frente do clube, ficando atrás apenas de Luiz Alonso Perez, o Lula.