A primeira rodada do Campeonato Brasileiro de 2025 trouxe polêmica logo de cara. Após a vitória do Grêmio por 2 a 1 sobre o Atlético-MG, o primeiro gol da partida gerou uma série de críticas, principalmente por parte dos jogadores e da comissão técnica do Galo. Para esclarecer a situação, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou o áudio da revisão do VAR, que foi fundamental para a decisão da árbitra Daiane Muniz.
Notícias mais lidas:
O lance polêmico e as reações
O episódio que gerou controvérsia aconteceu aos 32 minutos do primeiro tempo, quando Natanael, do Atlético-MG, e Lucas Esteves, do Grêmio, disputaram uma bola de cabeça. No entanto, o pé de Esteves acabou atingindo o jogador do Galo. A sequência culminou com Arezo fazendo o gol, mas, logo após, as reclamações começaram a surgir, principalmente do lado atleticano.
O técnico Cuca, visivelmente insatisfeito, foi claro em sua avaliação: “Conversei com o Claus, que disse que se não tiver contato não é falta. Joguei futebol e, quando a gente vai cabecear uma bola e tem uma chuteira em minha direção, automaticamente vou tirar a cabeça, conduzir a cabeça pra bater no pé. Foi o que aconteceu com Natanael na jogada. O pé alto é muito claro”, comentou após a partida.
Áudio do VAR: decisão esclarecida
A CBF, para esclarecer as dúvidas geradas pela decisão, tornou público o áudio da revisão do VAR. Daiane Muniz, que estava na cabine, orientou Raphael Claus, o árbitro de campo, dizendo: “Preciso ver se há o contato dessa chuteira com o jogador. Claus, o gol é limpo, revisão factual. O gol é legal, ok? O jogador do Grêmio joga a bola, não tem contato da chuteira dele com a cabeça do adversário.”
Com isso, a decisão de validar o gol foi mantida, já que o VAR não encontrou irregularidades na jogada. Sendo assim, o lance foi considerado legal, e o Grêmio teve seu gol confirmado.
A importância da transparência no VAR
Vale destacar que a divulgação do áudio do VAR é uma medida importante para garantir maior transparência nas decisões tomadas durante as partidas. Isso porque, ao entender o raciocínio por trás das escolhas da arbitragem, a torcida pode analisar de maneira mais clara os critérios utilizados. Dessa maneira, a comunicação entre árbitros e VAR ganha maior credibilidade.
