A polêmica sobre quem deve assumir a seleção brasileira após a saída de Dorival Júnior continua rendendo debates acalorados. Desta vez, o embate envolveu dois conhecidos comentaristas do futebol brasileiro.
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Renato Maurício Prado não poupou críticas a Denílson, que defendeu a escolha de Rogério Ceni como o novo técnico da Seleção. O jornalista usou as redes sociais para classificar o pensamento do ex-jogador como “tosco” e acusá-lo de corporativismo.
Denílson defende técnico brasileiro e causa discordância
Durante a estreia do programa Fechamento SporTV, no último domingo (30), Denílson reforçou sua posição contrária à contratação de um treinador estrangeiro para comandar a seleção brasileira. Para ele, dar essa oportunidade a um profissional de fora seria um “tapa na cara da sociedade brasileira”.
Isso porque, segundo o ex-jogador, os técnicos do país já demonstraram sua competência ao longo da história.
“Os números dos títulos que nós temos no Brasil estão em evidência: ganhamos cinco títulos mundiais com treinadores brasileiros”, justificou.
Sendo assim, Denílson acredita que Rogério Ceni, atual treinador do Bahia, é o nome ideal para a função. “Ele entende bastante de futebol, está vivendo um momento bacana no Bahia”, afirmou.
Renato Maurício Prado rebate e chama Denílson de corporativista
No entanto, Renato Maurício Prado discordou veementemente da opinião de Denílson. Em sua conta no X (antigo Twitter), o jornalista classificou o raciocínio do ex-atacante como “tosco” e o acusou de defender apenas os interesses dos ex-jogadores brasileiros.
Vale destacar que RMP é um dos principais defensores da contratação de um técnico estrangeiro para a seleção. Ele já declarou que nomes como Jorge Jesus, Abel Ferreira ou Carlo Ancelotti poderiam elevar o nível da equipe brasileira.
Debate segue aberto sobre o futuro da Seleção
A discussão sobre o comando técnico da seleção brasileira segue intensa, com opiniões divididas entre a valorização dos treinadores nacionais e a aposta em um estrangeiro. Por isso, a decisão da CBF será crucial para definir os rumos da equipe nos próximos anos.
Com isso, resta saber se a entidade levará em conta a pressão pública e buscará um nome internacional ou se seguirá o pensamento de Denílson, apostando em um técnico brasileiro.
