O Flamengo finalizou o primeiro trimestre de 2025 com um dado preocupante: registrou nove lesões musculares entre os dez problemas médicos enfrentados no período. Esse é o maior número de ocorrências do tipo nos últimos cinco anos. Apenas em 2023 o clube teve mais lesões totais no início do ano, mas com menor incidência muscular.
Notícias mais lidas:
Filipe Luís, atual técnico rubro-negro, relacionou a estatística ao estilo de jogo adotado. “Pressionar exige sprints constantes. O músculo mais exigido é o posterior da coxa. Tivemos oito clássicos em 12 jogos. Isso impacta física e mentalmente”, comentou. Ele ainda afirmou que, apesar do trabalho de dosagem de carga, nem sempre é possível evitar os desgastes.
O clube tentou mitigar os riscos com um revezamento de atletas durante o Campeonato Carioca, que foi tratado como uma pré-temporada. Contudo, essa estratégia não impediu os casos de lesão. Entre os jogadores atingidos estão Alex Sandro, Michael, Cebolinha, Juninho, Bruno Henrique, Danilo, Arrascaeta e Gerson. Desses, apenas Ayrton Lucas teve problema não muscular.
Michael foi quem sofreu a lesão mais grave, enquanto Danilo acumula duas lesões consecutivas na mesma região e está fora há mais de um mês. Arrascaeta e Gerson se lesionaram durante a Data Fifa e ainda não retornaram. Ambos são desfalques confirmados para a estreia na Libertadores contra o Deportivo Táchira.
Apesar do número expressivo, o Flamengo não está sozinho. Clubes como Internacional, São Paulo e Palmeiras também enfrentam desafios similares no departamento médico. O Colorado, por exemplo, lidera o ranking com 12 problemas registrados até o momento.
Atualmente, o Flamengo busca soluções para conter o avanço das lesões, principalmente porque a temporada entra em sua fase mais exigente, com jogos decisivos tanto no cenário nacional quanto continental.
