A diretoria do Barcelona já se movimenta nos bastidores com o objetivo de encontrar um substituto para Robert Lewandowski. Embora o atacante polonês viva excelente fase e tenha alcançado a marca de 40 gols nesta temporada, sua idade — 36 anos — levanta preocupações dentro do clube. Assim sendo, a cúpula catalã já iniciou uma busca por um novo nome para o comando de ataque.
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Recentemente, dois centroavantes de peso foram oferecidos ao clube espanhol: Dusan Vlahovic e Victor Osimhen. Ambos chegaram ao radar da diretoria por meio de intermediários. No entanto, conforme apurado, os nomes não avançaram dentro do planejamento de Hansi Flick. A decisão de não seguir adiante foi motivada por diferentes razões.
Vlahovic, atualmente na Juventus, teve seu nome descartado pelo Barcelona por critérios técnicos. Apesar de ser jovem e já ter demonstrado potencial, o atacante sérvio atravessa momento irregular na Itália, o que gerou desconfiança entre os dirigentes do clube. A avaliação foi de que o jogador não apresenta as características ideais exigidas para o novo ciclo.
No caso de Osimhen, a situação foi distinta. O atacante nigeriano, que está no Galatasaray por empréstimo do Napoli, agradou pelo perfil e desempenho. Contudo, os valores envolvidos acabaram por barrar qualquer possibilidade. O Napoli estipulou um preço de 75 milhões de euros, e o salário do jogador também foi considerado acima das possibilidades financeiras do clube catalão.
Aliás, o atacante Mohamed Salah também foi sugerido, mas igualmente não houve avanço. O valor pedido pelo egípcio — 18 milhões de euros anuais — tornou a negociação inviável para um Barcelona que ainda convive com restrições econômicas. Apesar de alguma recuperação, a crise financeira segue limitando os movimentos da diretoria.
Enquanto isso, o técnico Hansi Flick já indicou preferência por atacantes de lado. Nico Williams e Ademola Lookman receberam aprovação do treinador. Por outro lado, Luis Díaz foi descartado pela comissão técnica. A decisão final sobre reforços, no entanto, caberá a Deco, diretor de futebol do clube. Antes de novos investimentos, o Barcelona precisa realizar vendas para equilibrar as finanças e atender às exigências do Fair Play financeiro.