A saída de Mano Menezes do comando do Fluminense foi marcada por bastidores tensos e um ambiente de pressão, tanto dentro de campo quanto fora dele. Embora o técnico tenha enfrentado críticas durante sua passagem pelo clube, o que levou à sua demissão logo após a derrota para o Fortaleza, no último sábado (29), vai além de questões técnicas ou desentendimentos com jogadores.
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O jornalista PVC trouxe à tona um fator decisivo que pesou no processo de sua saída: o impacto das redes sociais e o ano eleitoral que se aproxima no Fluminense.
A pressão fora de campo

Vale destacar que a torcida do Fluminense nunca foi completamente favorável ao trabalho de Mano Menezes. Desde os bastidores, onde o técnico teve desentendimentos com jogadores, até as arquibancadas, a insatisfação era visível.
No entanto, a demissão não foi causada apenas pelos problemas internos. PVC revelou que o principal fator para a decisão de Mário Bittencourt, presidente do clube, foi a pressão externa, em especial nas redes sociais.
“Não acho que o Thiago Silva derrubou o Mano. Acho que a queda dele tem a ver com uma bomba-relógio que é o ano eleitoral com as redes sociais”, disse o jornalista.
Dessa maneira, o desgaste nas redes sociais, onde o treinador era duramente criticado, se tornou insustentável, levando a uma pressão ainda maior sobre a diretoria.
Ano eleitoral e sua influência nas decisões do Fluminense
O Fluminense está em um ano eleitoral, e Mário Bittencourt, preocupado com sua imagem perante os torcedores e associados, optou por agir rapidamente para evitar mais desgaste. Isso porque, em um contexto eleitoral, qualquer movimento mal sucedido pode se tornar um foco de críticas, o que poderia afetar a candidatura e a administração do presidente.
Sendo assim, a decisão de demitir Mano Menezes visou também preservar a estabilidade política dentro do clube.
O desempenho em campo também foi um fator importante
Claro que o desempenho em campo não pode ser ignorado. O Fluminense atravessava uma fase ruim, desde a derrota na final do Carioca até a estreia no Brasileirão, quando perdeu por 2 a 0 para o Fortaleza.
A insatisfação com o futebol apresentado também pesou. No entanto, como PVC mencionou, o fator político e a pressão das redes sociais foram determinantes para a queda do treinador.