O Corinthians foi derrotado por 2 a 1 pelo Huracán, da Argentina, na estreia da Copa Sul-Americana. A partida, disputada na Neo Química Arena, marcou o fim de uma sequência de 23 jogos sem perder em casa, que durava desde agosto do ano passado. O desempenho abaixo do esperado gerou fortes críticas por parte do técnico Ramón Díaz, que demonstrou insatisfação ao avaliar a atuação da equipe.
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“Estou com raiva, é uma lástima, mas tenho que saber perder. Ganharam bem da gente”, declarou o treinador argentino, ao destacar que o time não conseguiu desenvolver o futebol das últimas semanas. Segundo ele, o Corinthians falhou em aspectos táticos e emocionais, o que comprometeu a performance diante de um adversário que soube se impor fisicamente e aproveitar as bolas paradas.
Os dois gols sofridos tiveram origem em falhas do sistema defensivo. O primeiro, após escanteio, contou com uma marcação frouxa sobre Sequeira. O segundo, ainda na etapa inicial, veio após um erro de Gustavo Henrique, que afastou mal e entregou a bola ao adversário. “Não tem desculpa. A atitude e a dinâmica foram diferentes do que vínhamos fazendo”, acrescentou Díaz.
Na tentativa de mudar o cenário, o treinador promoveu alterações no intervalo. Entraram Talles Magno e Giovane, que tentou dar profundidade ao setor ofensivo, mas esbarrou na forte marcação argentina. Díaz admitiu que as opções no banco estavam limitadas, especialmente com a ausência de Garro e a condição física de Angileri.
Apesar do revés, o comandante corintiano garantiu que o planejamento para a Sul-Americana será mantido. “O mais importante é que a equipe volte a jogar bem. A derrota tem que servir para crescer”, afirmou. O foco agora se volta para o duelo contra o Vasco, no sábado (05 de abril), às 18h30 (horário de Brasília), pelo Campeonato Brasileiro.
Por fim, Díaz pediu paciência aos torcedores. “Temos que ser fortes na derrota para poder se recuperar rapidamente e ter coragem”, concluiu, em tom de autocrítica, ao reconhecer os erros e prometer trabalho para a recuperação do elenco.
