O clima no vestiário do Santos ficou tenso após a derrota por 2 a 1 para o Vasco, em São Januário, na estreia do Campeonato Brasileiro. Apesar de não estar entre os titulares, o goleiro João Paulo protagonizou um dos episódios mais comentados nos bastidores do clube, reforçando seu papel de liderança dentro do elenco.
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A discussão ocorreu logo após o apito final e teve como alvo o preparador de goleiros José Belman. A cobrança partiu de João Paulo, que demonstrou insatisfação com aspectos do desempenho da equipe. Conforme relatos publicados por veículos especializados, o tom da conversa foi elevado, mas revelou a preocupação do jogador com a fase do time.
“Mesmo sem estar jogando, sigo comprometido com o grupo. Cobrar faz parte quando queremos o melhor para o Santos”, teria dito João Paulo, segundo fontes ligadas ao clube. A fala expõe sua postura firme, mesmo ocupando a condição de reserva atualmente, atrás de Gabriel Brazão na hierarquia da posição.
Enquanto isso, o presidente Marcelo Teixeira também se posicionou após o tropeço. Em entrevista, ele destacou que a equipe teve bons momentos na primeira etapa, mas não sustentou o ritmo na etapa complementar. “Não vejo queda de preparação física. O time estava bem, mesmo sem Neymar e Soteldo. […] No segundo tempo, as alterações demoraram a surtir efeito”, afirmou o dirigente.
João Paulo, revelado pelas categorias de base do clube, segue sendo um nome respeitado pelos torcedores e pela cúpula alvinegra. Aliás, mesmo com uma oferta do Cruzeiro, a diretoria optou por mantê-lo no elenco. A decisão, segundo fontes internas, foi motivada tanto pela experiência do goleiro quanto pelo seu papel de referência nos bastidores.
Apesar do episódio ter gerado repercussão, a situação foi contornada. A relação entre João Paulo e José Belman já está estabilizada, e o foco agora é na recuperação do time para o próximo compromisso diante do Bahia, válido pela segunda rodada do Brasileirão. Afinal, a cobrança por evolução técnica e emocional é cada vez mais latente na Vila Belmiro.
