O clima no Botafogo esquentou após a estreia com derrota na Libertadores. A atuação irregular da equipe e a falta de soluções durante o jogo contra a Universidad de Chile aumentaram a pressão sobre Renato Paiva, que passou a ser alvo de duras críticas.
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Entre os questionamentos da torcida, a insistência no atacante Matheus Martins foi um dos principais pontos de insatisfação, alimentando a revolta nas redes sociais.
Torcida perde a paciência com Matheus Martins
Desde o apito final, os torcedores não esconderam a irritação. Muitos questionaram por que Renato Paiva manteve Matheus Martins em campo, mesmo com uma atuação apagada. Comentários como “só serve para entrar aos 35 do segundo tempo” e “não tem condições de vestir a nossa camisa” dominaram as redes.
A revolta com o atacante simboliza um problema maior: a queda de rendimento da equipe em momentos decisivos. O Botafogo começou bem contra La U, teve posse de bola e tentou controlar o jogo, mas não conseguiu furar a defesa adversária.
Sem efetividade no ataque, a equipe viu os chilenos aproveitarem um erro defensivo para marcar o gol da vitória.
Substituições tardias irritam ainda mais
Outro ponto que gerou revolta foi a demora para mudar o time. Após sofrer o gol, Renato Paiva demorou a mexer, e quando fez, deixou Matheus Martins em campo por mais tempo do que a torcida considerava aceitável. Somente nos minutos finais, Elias Manoel e Artur foram acionados, mas já era tarde demais.
Para piorar, Igor Jesus foi expulso nos instantes finais, deixando o Botafogo ainda mais vulnerável. A falta de reação imediata do técnico fez com que a derrota fosse vista como consequência direta de suas decisões.
O que esperar para os próximos jogos
Agora, o Glorioso precisa responder em campo. O próximo desafio na Libertadores será contra o Carabobo, em casa, um jogo que pode definir os rumos da equipe no torneio. Antes disso, o Alvinegro enfrenta o Juventude pelo Brasileirão, uma partida crucial para recuperar a confiança.
Sendo assim, Renato Paiva terá pouco tempo para ajustar o time e responder às críticas. Se não houver uma reação rápida, a pressão da torcida pode se tornar insustentável.
