A permanência de Raphael Veiga no Palmeiras permanece indefinida. Embora o meia tenha contrato com o clube até 2027, a diretoria alviverde, liderada por Leila Pereira, já definiu publicamente que só abrirá conversas com o Milan mediante uma proposta mínima de R$ 150 milhões. A presidente considera o jogador peça fundamental no elenco e não pretende liberá-lo por valores abaixo do estipulado.
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Aliás, não é de hoje que clubes europeus demonstram interesse no camisa 23. De acordo com o empresário André Cury, Milan e Inter de Milão acompanham de perto o desempenho do meio-campista. “A permanência dele no Palmeiras nos anos anteriores só ocorreu porque Leila e Abel Ferreira insistiram em mantê-lo”, revelou o agente.
Atualmente, Veiga se recupera de uma pancada nas costas sofrida durante o confronto contra o Botafogo, no Allianz Parque, no domingo (30). Em função da lesão, ele ficou fora da viagem para Lima, onde o Verdão estreia na Libertadores nesta quinta-feira (3), às 19h (horário de Brasília), diante do Sporting Cristal. A expectativa é que o jogador só retorne na próxima semana, contra o Cerro Porteño, no Allianz Parque.
Enquanto Veiga está ausente, Abel Ferreira conta com alternativas no setor. Felipe Anderson, recém-contratado, deve assumir a posição nos próximos jogos e já demonstrou interesse em atuar como meia central. Maurício, que se encontra na fase final de recuperação, também pode surgir como opção no duelo diante do Sport, marcado para domingo (6), na Ilha do Retiro.
Embora o atleta já tenha expressado seu desejo de conquistar mais títulos com o clube paulista, também não esconde que sonha em atuar no futebol europeu. Internamente, o Palmeiras admite que escutará propostas após o Super Mundial, mas a condição é clara: “só venderemos se for uma oferta boa para todos”, disse uma fonte do clube. A diretoria estima que a negociação possa render até R$ 200 milhões.
Por fim, pesa contra a continuidade de Veiga a recente insatisfação do jogador com críticas vindas de parte da torcida. Conforme apurado, o meia se mostrou incomodado com manifestações negativas, o que, eventualmente, pode influenciar uma decisão de saída ainda em 2025.
