O torcedor do São Paulo foi surpreendido com uma notícia preocupante: a dívida do clube atingiu números alarmantes. Pelo segundo ano consecutivo, o valor aumentou, exigindo que a diretoria adote medidas rígidas para evitar um colapso financeiro. Além disso, dirigentes do clube admitiram que a situação exige cortes significativos no orçamento, o que pode impactar diretamente o planejamento esportivo.
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Números que assustam
Em entrevista ao canal Arnaldo & Tironi, o superintendente geral do São Paulo, Márcio Carlomagno, revelou que a dívida do clube gira em torno de R$ 900 milhões. Sendo assim, a diretoria já traça estratégias para estabilizar as contas e iniciar a redução do passivo.
Isso porque, segundo o Relatório Convocados, a dívida do São Paulo fechou 2023 em R$ 856 milhões, com um déficit de R$ 62,2 milhões. O balanço financeiro atualizado será divulgado em abril, mas as projeções indicam que o clube segue em um cenário preocupante.
O impacto no futebol
O diretor de futebol Carlos Belmonte também se manifestou sobre a crise financeira. Em entrevista ao CNN Esportes S/A, ele deixou claro que a realidade do clube impede grandes investimentos no elenco.
“Precisamos reduzir ainda mais os custos com o futebol. Não temos poder de investimento, então, para trazer novos jogadores, é necessário vender atletas antes. Nem sempre conseguimos alinhar as saídas e chegadas no tempo certo, o que torna esse processo ainda mais difícil”, explicou.
Por isso, o São Paulo enfrenta dificuldades para reforçar o time, já que precisa equilibrar as finanças antes de qualquer movimentação no mercado.
Solução para sair da crise
Para tentar controlar a situação, o Conselho Deliberativo do clube aprovou um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC), que substituirá os empréstimos bancários por uma dívida de longo prazo. Dessa maneira, o clube terá quatro anos e meio para quitar parte de seus débitos, reduzindo os altos juros pagos atualmente.
Cabe ressaltar que essa estratégia faz parte de uma nova política de governança, com o objetivo de arrecadar R$ 240 milhões e garantir um futuro mais sustentável para o São Paulo. Com isso, a diretoria espera equilibrar as contas e dar um passo importante para recuperar a saúde financeira do clube.
