O técnico Pedro Caixinha voltou a ser alvo de críticas após a derrota do Santos para o Vasco, por 2 a 1, na rodada de abertura do Campeonato Brasileiro. A pressão, que já vinha crescendo internamente, se intensificou após as declarações do presidente Marcelo Teixeira, que se mostrou insatisfeito com os erros apresentados pela equipe mesmo após semanas de trabalho.
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“O presidente do Santos não parece contente. Então… acho que o treinador precisa ganhar…”, comentou o ex-jogador Diego Souza, que atualmente atua como comentarista. A fala reflete o clima de instabilidade que ronda a Vila Belmiro. Após a surpreendente demissão de Mano Menezes no Fluminense, a permanência de Caixinha passa a ser vista como incerta caso os resultados não comecem a aparecer.
Durante a coletiva após o jogo, Marcelo Teixeira destacou falhas repetidas no sistema de jogo, cobrou postura e desempenho do elenco e indicou que mudanças podem ser necessárias. Internamente, existe a avaliação de que o time ainda não assimilou a proposta de jogo do treinador português, mesmo com tempo para treinos durante o intervalo entre o fim do Paulistão e o início do Brasileirão.
No elenco, a ausência de Neymar continua sendo um fator importante. O camisa 10 ainda não tem previsão de retorno e segue em processo de fortalecimento muscular após se recuperar de uma lesão na coxa. A comissão técnica evita acelerar sua volta para evitar o risco de nova contusão. Já Soteldo, poupado contra o Vasco, será a principal novidade entre os titulares neste fim de semana.
O provável Santos para a próxima rodada tem Gabriel Brazão; JP Chermont, Gil, Zé Ivaldo e Escobar; João Schmidt, Gabriel Bontempo e Soteldo; Rollheiser, Guilherme e Tiquinho Soares.
Cicinho, ex-lateral do clube e atual comentarista, também se manifestou sobre o momento do time. Em entrevista à Rádio BandNews FM, ele mostrou preocupação com o futuro do Santos no campeonato. “O Santos corre risco de cair, até porque a gente não vê essa expectativa na questão do Neymar. Ele viveu um momento legal no Paulista, não foi pelo futebol, mas pela chegada do Neymar. Tirou o peso dos outros jogadores. Guilherme jogou com leveza, a pressão estava toda sobre o camisa 10.”
