O Cruzeiro procurou a Comissão de Arbitragem da CBF para questionar a expulsão do zagueiro Jonathan Jesus, ocorrida aos 20 minutos do primeiro tempo na derrota por 3 a 0 para o Internacional, no último domingo (06 de abril). A iniciativa foi confirmada por Pedro Lourenço, dono da SAF do clube, que liderou a delegação celeste em Porto Alegre e demonstrou indignação com a decisão do árbitro Marcelo de Lima Henrique.
Notícias mais lidas:
Alexandre Mattos, CEO e responsável pelo futebol do clube, permaneceu em Belo Horizonte e foi o encarregado de fazer o contato inicial com a entidade. Em suas redes sociais, ele comentou o lance com veemência: “Assalto a mão armada”. Segundo ele, o Cruzeiro exigirá um tratamento igual e não aceitará mais prejuízos recorrentes em partidas oficiais.
Após a partida, o Cruzeiro divulgou um comunicado oficial no qual atribuiu a expulsão à “arrogância, má vontade e falta de capacidade” da equipe de arbitragem. O clube ainda apontou que o VAR, comandado por Daiane Muniz, não foi acionado para revisão do lance, que resultou em um cartão vermelho direto para Jonathan.
“O que aconteceu hoje acabou com o jogo”, declarou Pedro Lourenço. Ele também lembrou que não é a primeira vez que o time se sente prejudicado. “Quase todos os jogos somos prejudicados pelo VAR”, completou, ao mesmo tempo em que pediu desculpas à torcida e cobrou providências das autoridades do futebol nacional.
Conforme o dirigente, o Cruzeiro continuará protestando e reforçou que os adversários não têm culpa pelas decisões da arbitragem. “O Internacional poderia vencer sem a expulsão. O problema é a conduta de quem deveria zelar pelo futebol”, disse.
O clube finalizou o comunicado exigindo mudanças urgentes na arbitragem, afirmando que “acabou a paciência”.
Enquanto se movimenta nos bastidores, o Cruzeiro também se prepara para o próximo compromisso na temporada: o jogo contra o Mushuc Runam, pela segunda rodada da Sul-Americana. A partida será disputada no Mineirão, dia 9 de abril, às 21h30 (de Brasília).