A justificativa do árbitro para explicar a expulsão de Luís Zubeldia

Luis Zubeldía durante São Paulo x Fluminense Alexandre Schneider/Getty Images

Durante a partida entre Atlético-MG e São Paulo, realizada no domingo (06 de abril) pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, o técnico Luis Zubeldía foi expulso após se envolver em um episódio polêmico com a arbitragem. A decisão do árbitro Ramon Abatti Abel foi baseada na conduta do treinador, que teria reagido de maneira irônica a uma marcação, batendo palmas e se dirigindo de forma incisiva à equipe de arbitragem.

De acordo com a súmula, Zubeldía protestou contra a não aplicação do segundo cartão amarelo ao zagueiro Lyanco, do Atlético-MG, que havia cometido falta sobre Ferraresi. O treinador são-paulino, inconformado, demonstrou sua insatisfação com gestos considerados provocativos e, após ser advertido com o cartão amarelo, acabou expulso pela sequência de protestos.

O árbitro relatou ainda que, após a expulsão, o técnico invadiu o campo, aproximou-se com o dedo em riste e continuou a protestar contra suas decisões. Segundo ele, Zubeldía precisou ser contido pelos próprios jogadores do São Paulo para deixar o gramado. Entretanto, mesmo após esse momento, voltou a se aproximar de forma ostensiva, exigindo nova intervenção.

Na entrevista coletiva após a partida, Zubeldía criticou duramente a arbitragem. “Não sei qual é o critério que esse árbitro utiliza. O segundo amarelo para o Lyanco era claríssimo”, afirmou o técnico. Ele também reforçou que, mesmo sendo expulso, continuará defendendo o clube da mesma forma.

A expulsão registrada no Mineirão foi a terceira do treinador argentino à frente do São Paulo. As duas anteriores aconteceram em 2024, reforçando um histórico de conflitos com a arbitragem nacional desde sua chegada ao clube.

A situação levantou novamente discussões sobre os critérios adotados pelas equipes de arbitragem e a forma como reagem às pressões externas durante as partidas do Campeonato Brasileiro.