A expulsão do zagueiro Jonathan Jesus, ocorrida aos 20 minutos do primeiro tempo na partida entre Internacional e Cruzeiro, no último domingo (06 de abril), segue gerando forte repercussão nos bastidores do clube mineiro. O lance, marcado como falta fora da área, resultou na aplicação de cartão vermelho direto pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique.
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A decisão foi mantida mesmo após revisão do VAR, fato que gerou protestos veementes por parte da delegação cruzeirense. Nas redes sociais, o Cruzeiro classificou o lance como um erro “completamente absurdo” e destacou o impacto direto na condução do jogo, já que a equipe precisou atuar com um jogador a menos por mais de 70 minutos.
Alexandre Mattos, CEO do futebol do Cruzeiro, utilizou seu perfil pessoal para criticar a arbitragem. Embora não tenha viajado com a delegação a Porto Alegre, Mattos se manifestou de forma contundente: “Assalto a mão armada”, escreveu, acrescentando uma imagem simbólica e palavras de forte tom crítico à atuação da equipe de arbitragem.
Conforme informações do clube, a chefia da delegação no Rio Grande do Sul foi assumida por Pedro Lourenço, dono da SAF do Cruzeiro, que também se manifestou contra a arbitragem após o jogo. A diretoria pretende acionar formalmente a CBF para pedir providências em relação ao ocorrido.
Enquanto isso, o Internacional aproveitou a vantagem numérica em campo e venceu o confronto por 3 a 0. A atuação do Cruzeiro ficou prejudicada após a expulsão, o que acabou influenciando diretamente o resultado da partida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
Apesar do revés, a diretoria celeste demonstra intenção de buscar equidade no tratamento dado aos clubes, sobretudo em decisões de arbitragem. O clube promete intensificar sua atuação nos bastidores a fim de evitar prejuízos semelhantes no decorrer da competição.