A situação de Fábio Carille no Vasco se tornou insustentável. Após a derrota por 3 a 0 para o Corinthians, no último sábado (5), a pressão aumentou tanto interna quanto externamente.
Notícias mais lidas:
O desempenho da equipe segue preocupando e, com isso, o nome do treinador já não é unanimidade em São Januário. A diretoria cogita uma troca no comando técnico, mas há um grande obstáculo para essa decisão.
Pressão nos bastidores e entraves para a demissão

A insatisfação com o trabalho de Carille já chegou aos bastidores do clube. O presidente Pedrinho estaria inclinado a encerrar o ciclo do treinador, porque entende que o desempenho da equipe está abaixo do esperado.
No entanto, a proximidade do próximo compromisso do Vasco, contra o Puerto Cabello-VEN, nesta terça-feira (8), pela Copa Sul-Americana, pesou para que a decisão fosse adiada.
Além disso, a multa rescisória de Carille é um fator decisivo para sua permanência. O técnico tem contrato até o fim do ano e, caso seja demitido, o Vasco precisaria desembolsar cerca de R$ 6,3 milhões.
Dessa maneira, o clube analisa cuidadosamente os próximos passos para evitar um prejuízo financeiro significativo.
Fernando Diniz surge como favorito

Mesmo sem uma decisão definitiva sobre a saída de Carille, a diretoria vascaína já avalia possíveis substitutos, monitorando o mercado em busca do nome ideal para comandar a equipe.
Vale destacar que Renato Gaúcho era um nome cogitado, porque tem experiência e identificação no futebol brasileiro, mas ele optou por fechar com o Fluminense, descartando qualquer possibilidade de acerto com o Vasco.
Sendo assim, Fernando Diniz desponta como o principal candidato ao cargo, já que seu estilo de jogo agrada internamente.
Cabe ressaltar que, antes de qualquer mudança, a situação do atual treinador precisa ser resolvida, especialmente em relação à multa rescisória. Por isso, o Vasco aguarda os próximos resultados para definir o futuro da equipe e avaliar se há uma melhora no desempenho.
Dessa forma, a permanência de Carille ainda está em jogo, mas a pressão da torcida e da diretoria pode tornar sua saída inevitável, caso os resultados sigam abaixo do esperado.