Jornalista do Internacional cobra demissão de Quinteros no Grêmio 

Quinteros posa para foto no estádio do Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)

O futuro de Gustavo Quinteros no comando do Grêmio está cada vez mais incerto. Após a derrota por 2 a 0 para o Ceará, as críticas ao trabalho do treinador se intensificaram, e a pressão sobre a diretoria aumentou. 

Isso porque, além dos resultados negativos, a equipe tem apresentado um desempenho preocupante, sem uma identidade tática clara.

Situação insustentável?

Gustavo Quinteros em ação pelo Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA)

O comentarista Fabiano Baldasso, durante o programa Debate Raiz, não poupou palavras ao analisar a fase do Grêmio e a continuidade de Quinteros. Para ele, o ciclo do treinador no clube chegou ao fim.

“O trabalho do Quinteros acabou, não tem mais volta. A gente tem mil experiências para saber que a ideia de dificuldade de adaptação ao começo do trabalho, já passou o tempo. Ele já tem todos os jogadores, os jogadores vão ser os mesmos, a estratégia não muda, e o Grêmio não tem nada, é constrangedor ver o Grêmio jogar”, afirmou Baldasso.

Além disso, o time segue sem mostrar evolução, e os torcedores começam a perder a paciência. Por isso, as cobranças por mudanças no comando técnico são cada vez mais fortes.

Diretoria pressionada por uma decisão

Nos bastidores, o cenário é de incerteza. O jornalista Diego Torbes revelou que Quinteros está “por um fio” no cargo. Dessa maneira, a derrota para o Ceará foi o estopim para dirigentes e conselheiros do clube chegarem a um consenso de que “não dá mais”.

Vale destacar que um dos grandes entraves para a demissão do treinador é a multa rescisória. O Grêmio teria que desembolsar cerca de 2 milhões de dólares (aproximadamente R$ 13 milhões) para romper o contrato, o que gera cautela na tomada de decisão.

O que esperar dos próximos dias?

A diretoria do Grêmio se vê em um dilema: manter Quinteros e torcer por uma recuperação ou buscar uma mudança antes que a crise se agrave. 

Sendo assim, os próximos jogos serão decisivos para definir o futuro do treinador. Se o time não reagir, a demissão pode se tornar inevitável.