O Santos atravessa um início turbulento no Campeonato Brasileiro, ainda sem conquistar vitórias nas duas primeiras rodadas. O empate em 2 a 2 diante do Bahia, no último domingo (6), na Vila Belmiro, acentuou a insatisfação de parte da torcida com o desempenho da equipe. A pressão recai principalmente sobre o técnico Pedro Caixinha, cujas decisões têm sido amplamente debatidas, inclusive em relação ao venezuelano Yeferson Soteldo.
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O atacante, que voltou recentemente a ser opção no banco de reservas, tem demonstrado postura profissional diante do momento. Embora não concorde com a escolha de Caixinha, Soteldo optou por respeitar o comando técnico. “Ele tem se dedicado nos treinos e mantém uma postura positiva nos bastidores”, informaram fontes ligadas ao clube.

A ausência entre os titulares ocorre em meio a um contexto mais amplo. Soteldo viveu, anteriormente, uma fase de indisciplina no clube, fator que ainda pode repercutir em sua condição atual no elenco. Apesar disso, segundo informações apuradas, o jogador tem trabalhado com empenho para reverter a situação.
Enquanto o Santos tenta reencontrar o caminho das vitórias, o desempenho do time e a gestão do elenco seguem como temas recorrentes entre os torcedores. A atuação de JP Chermont, revelado pelas categorias de base, também foi alvo de críticas por falhas de posicionamento, o que reforça a cobrança por mudanças na equipe titular.
A pressão sobre Pedro Caixinha é crescente. O treinador, mesmo após a chegada de reforços, ainda não conseguiu traduzir o investimento em resultados concretos. Assim, decisões como a manutenção de Soteldo fora do time principal tornam-se ainda mais sensíveis dentro do contexto atual.
Em busca de reação, o Santos precisa encontrar equilíbrio entre desempenho técnico e ambiente interno. Nesse cenário, jogadores como Soteldo, que demonstram vontade de contribuir, podem ser fundamentais para uma eventual mudança de rumo ao longo da temporada.