Pedro Caixinha vive um momento de forte pressão no Santos. O treinador português, que assumiu o comando da equipe no início do ano, pode ter seu futuro definido no clube no próximo domingo (13), quando o time enfrenta o Fluminense, às 19h30 (horário de Brasília), no Maracanã, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.
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A permanência do técnico depende, em grande parte, do resultado desta partida. Afinal, conforme apurado, uma derrota pode levar à sua saída imediata do cargo. Ainda que o empate recente com o Bahia, na Vila Belmiro, tenha dado uma breve sobrevida ao treinador, a atuação foi novamente alvo de críticas, especialmente pela escolha de repetir a escalação utilizada na estreia, quando o Santos foi derrotado pelo Vasco, de virada, em São Januário.
Aliás, essa derrota foi considerada “inadmissível” pelo presidente Marcelo Teixeira. A reação interna após aquele resultado aumentou a pressão sobre Caixinha, que desde então tem enfrentado questionamentos sobre sua condução do elenco e sobre a falta de variação tática da equipe. A cobrança por mudanças é crescente nos bastidores da Vila Belmiro.
Para o confronto contra o Fluminense, há expectativa de alterações na formação titular. Neymar, que está recuperado de uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda, pode retornar ao time. Além disso, Soteldo pode voltar a figurar entre os onze iniciais, compondo um setor ofensivo mais agressivo. Essas possíveis mudanças são vistas como uma tentativa de reconquistar a confiança da direção e dar resposta imediata aos torcedores.
Caixinha chegou ao Santos após passagem pelo Bragantino. Desde então, comandou o time em 16 partidas, com um aproveitamento irregular: foram seis vitórias, quatro empates e seis derrotas. A equipe marcou 26 gols e sofreu 20, números que, apesar de equilibrados, não têm garantido a tranquilidade necessária para a continuidade de seu trabalho.
Em um cenário de cobrança intensa e com o Brasileirão apenas começando, o duelo no Maracanã ganha contornos decisivos. Enquanto a diretoria observa atentamente o desempenho em campo, Caixinha sabe que precisa mais do que um bom resultado — precisa mostrar evolução tática e competitividade. Afinal, a paciência na Vila Belmiro parece ter chegado ao limite.
