Nas últimas horas, o foco das notícias sobre o Cruzeiro se concentram nos bastidores do clube, com destaques do dia a dia do time.
Notícias mais lidas:
Por conta deste contexto, leia abaixo um resumo preparado pela equipe do portal Gávea News para lhe manter muito bem informado!
Críticas à CBF
A nova orientação da CBF, que determina punição com cartão amarelo para jogadores que subirem na bola com intenção de provocar, gerou polêmica no cenário esportivo. Um dos principais críticos da medida foi Felipe Melo, ex-jogador e atual comentarista da Globo. Durante o programa Fechamento SporTV, Melo afirmou que atitudes provocativas fazem parte da natureza do futebol e que atletas com esse perfil, como Memphis Depay, costumam desestabilizar positivamente os adversários (leia a matéria completa).

Ainda que tenha se posicionado contra a penalização, Felipe Melo admitiu que, se ainda estivesse em campo, reagiria de forma dura a uma provocação desse tipo.
Para ele, a decisão da CBF torna o jogo excessivamente rígido e retira parte da emoção e competitividade. A medida, no entanto, é justificada pela entidade como uma forma de evitar confusões em campo e prevenir lesões, alinhando-se às recomendações da Conmebol para os árbitros sul-americanos.
A repercussão negativa não parou em Felipe Melo. Memphis Depay, destaque do Corinthians, também criticou a decisão em suas redes sociais, questionando o futuro do futebol brasileiro caso medidas como essa sigam sendo implementadas. O tema reacende o debate sobre os limites entre provocação, respeito e entretenimento dentro de campo, com exemplos anteriores, como o caso de Soteldo em 2023, servindo como pano de fundo para a regulamentação atual.
Alexandre Mattos toma atitude
A derrota do Cruzeiro por 3 a 0 para o Internacional, no último domingo (06), segue repercutindo por conta da expulsão polêmica do zagueiro Jonathan Jesus aos 20 minutos do primeiro tempo. A decisão do árbitro Marcelo de Lima Henrique, que aplicou cartão vermelho direto por uma falta fora da área, foi mantida mesmo após a revisão do VAR, o que gerou revolta por parte da diretoria e da torcida celeste (leia a matéria completa).

O CEO do Cruzeiro, Alexandre Mattos, usou suas redes sociais para expressar indignação com a arbitragem, classificando o lance como um “assalto a mão armada”. Mesmo não tendo viajado com a delegação, sua manifestação ganhou força nos bastidores. Pedro Lourenço, dono da SAF do clube, também criticou publicamente a condução da partida e sinalizou que a diretoria pretende acionar formalmente a CBF para cobrar providências.
Com um jogador a menos durante mais de 70 minutos, o Cruzeiro foi amplamente dominado e sofreu três gols do Internacional, em jogo válido pela segunda rodada do Brasileirão. Apesar da insatisfação com o resultado, a diretoria celeste reforçou seu compromisso com a busca por isonomia nas decisões da arbitragem. O clube pretende intensificar sua atuação nos bastidores, tentando evitar prejuízos similares no decorrer da competição.
Gabigol se pronuncia
O atacante Gabigol usou as redes sociais para expressar sua indignação após a derrota do Cruzeiro por 3 a 0 para o Internacional, destacando a expulsão precoce do zagueiro Jonathan Jesus como ponto crucial para o resultado. Em tom irônico, o jogador publicou: “Enquanto isso… a preocupação é subir na bola”, fazendo referência à nova norma da CBF que pune atletas por gestos considerados provocativos, como colocar os dois pés sobre a bola durante o jogo (leia a matéria completa).

A diretoria do Cruzeiro também reagiu à decisão do árbitro Marcelo de Lima Henrique e à atuação do VAR, liderado por Daiane Muniz. Segundo o clube, a exclusão de Jonathan interferiu diretamente no andamento da partida, e a CBF foi formalmente cobrada por mais transparência e critérios uniformes nas decisões de arbitragem. Pedro Lourenço, dono da SAF cruzeirense, foi enfático ao afirmar que o clube não aceitará tratamento desigual e exigiu providências imediatas.
O protesto de Gabigol reflete uma insatisfação mais ampla dentro do futebol brasileiro, principalmente quanto ao uso do VAR e à aplicação de novas diretrizes que, para muitos, desvirtuam a essência do jogo. A crítica ganhou apoio entre torcedores e dirigentes, reacendendo o debate sobre a qualidade da arbitragem no país. Enquanto isso, o Cruzeiro volta suas atenções aos próximos compromissos, mantendo firme o discurso de que mudanças urgentes são necessárias para garantir justiça e competitividade no Campeonato Brasileiro.