O técnico Pedro Caixinha seguirá no comando do Santos, ao menos até o jogo contra o Fluminense, marcado para domingo (13), às 19h30 (horário de Brasília), no Maracanã, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. A permanência, no entanto, está cercada de incertezas. A diretoria santista já se movimenta nos bastidores e avalia alternativas para o cargo, considerando possíveis mudanças no comando técnico.
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A pressão sobre Caixinha se intensificou após a eliminação diante do Corinthians no Campeonato Paulista. Apesar disso, o presidente Marcelo Teixeira preferiu manter o treinador, argumentando que os reforços chegaram tardiamente durante a competição estadual, comprometendo o desempenho. Desde então, a expectativa era de evolução após o período de treinos e a realização de um amistoso no Paraná.
Contudo, o desempenho no início do Brasileirão não convenceu. Na estreia, o Santos perdeu de virada para o Vasco por 2 a 1, no Rio de Janeiro, e empatou com o Bahia por 2 a 2, na Vila Belmiro. “Temos elenco para jogar melhor do que fizemos em São Januário. Subimos para não passar vergonha”, declarou Teixeira após o revés. Assim, o confronto com o Fluminense ganhou peso decisivo na continuidade do trabalho de Caixinha.
Enquanto isso, a diretoria avalia três nomes como possíveis substitutos: Tite, Dorival Júnior e Jorge Sampaoli. Tite possui ligação com Neymar, principal jogador da equipe. Dorival, campeão na última passagem pelo clube, já indicou ao São Paulo que não pretende assumir novas funções. Já Sampaoli, demitido recentemente na França, teve passagem positiva em 2019.
O Santos inclusive teria sondado Renato Gaúcho antes de sua ida ao Fluminense, o que evidencia o movimento antecipado da direção no mercado. A intenção, por ora, é oferecer a Caixinha a última chance de demonstrar resultados concretos, especialmente com a possível presença de Neymar diante do Tricolor.
Conforme o desempenho no fim de semana, a diretoria poderá acelerar a substituição técnica. Ainda que oficialmente mantenha o treinador, o clube não esconde o incômodo com a ausência de evolução no rendimento coletivo e individual da equipe. Aliás, as sondagens demonstram que o planejamento do Santos passa por reformulações imediatas.