Fábio Carille desaprovou as manifestações da torcida na vitória sobre o Puerto Cabello. O treinador do Vasco da Gama criticou as vaias entoadas pelas arquibancadas de São Januário e disse que elas não estão “ajudando”.
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O Vasco da Gama recebeu o Puerto Cabello, da Venezuela, pela segunda rodada da Copa Conmebol Sul-Americana, em São Januário, na terça-feira (8/4), e venceu por 1 a 0, com gol de Pablo Vegetti. O tento salvador do centroavante argentino garantiu mais três pontos ao Cruzmaltino, que lidera o Grupo G da competição.
Apesar da vitória, o Gigante da Colina, mais uma vez, não jogou bem. A equipe de Fábio Carille não conseguiu traduzir a superioridade técnica em gols e venceu pelo placar mínimo. A atuação abaixo da expectativa, mais uma vez salva por Pablo Vegetti, irritou os torcedores.
Depois do apito final, os vascaínos que se amontoavam nas arquibancadas de São Januário hostilizaram Fábio Carille em uníssono. Ele, no entanto, não esperou para receber as críticas e assim que o jogo acabou, correu para o vestiário.
A pressão que o treinador tem enfrentado se estende desde a contratação dele e se intensificou graças às más atuações nos jogos contra Melgar, Corinthians e Puerto Cabello. A imprensa especializada, inclusive, tem difundido que os dias dele como treinador do Vasco estão contados.
Após a partida, durante entrevista coletiva, Carille afirmou que os protestos vascaínos são legítimos, mas têm atrapalhado a sequência do trabalho.
“Torcedor tem todo o seu direito de protestar, mas eles têm que entender que não está ajudando. Depois do jogo vem, xinga, mas durante isso tá passando pra dentro do campo e a gente sente um nervosismo desnecessário”, disse.
O treinador terá mais uma chance de recuperar a moral com os torcedores no sábado (12/4). O Vasco recebe o Sport, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro, em São Januário, às 21 horas. O Cruzmaltino é o 11º colocado da competição com três pontos conquistados em uma campanha de uma vitória e uma derrota.
