O treinador Renato Paiva não escondeu sua análise sobre o desempenho de sua equipe na partida contra o Carabobo. Em entrevista, ele explicou a falta de equilíbrio ofensivo e destacou a necessidade de variar as jogadas pelos dois lados do campo.
Notícias mais lidas:
Além disso, o técnico deixou claro que sua filosofia não se baseia em estratégias mecanizadas, como em um videogame, mas sim na leitura e adaptação ao jogo.
O erro de insistir em apenas um lado do campo

Renato Paiva apontou que a equipe teve dificuldades na circulação da bola e, por isso, concentrou suas jogadas em um único lado. Isso porque, ao insistir na mesma estratégia, o time facilitou o trabalho defensivo do adversário.
“Na primeira resposta falei sobre não ter tido circulação completa, e se não temos circulação completa, insistimos em um lado. De fato, temos que corrigir. Se insistimos em um lado, ajudamos o adversário. Por melhor que sejam os jogadores de um lado, deixamos de atrair a marcação para um lado e de levar para outro. O problema passa por aí.”
Cabe ressaltar que essa postura limitou a criação de jogadas e impediu que a equipe aproveitasse melhor as oportunidades ofensivas. Sendo assim, a correção desse problema será essencial para os próximos desafios.
Substituições que trouxeram equilíbrio
Diante do cenário, o treinador promoveu mudanças na equipe para reequilibrar as ações. Matheus e Cuiabano entraram em campo para refrescar Santiago Rodríguez e diversificar as investidas no ataque.
“Quando entrou o Matheus e o Cuiabano, primeiro foi para refrescar o Santi. Ele vem de uma realidade diferente, não conhece o futebol brasileiro e o Arthur já conhece. Quando fiz as mudanças, Matheus e Cuiabano trouxeram um frescor, consertaram e começamos a atacar pela direita e pela esquerda.”, disse o treinador.
Vale destacar que as alterações surtiram efeito, permitindo que a equipe explorasse melhor os espaços do adversário. Dessa maneira, ficou evidente a importância de uma abordagem tática mais dinâmica.
Renato Paiva e sua visão de jogo
Além de ajustar a equipe dentro de campo, Renato Paiva fez questão de enfatizar sua filosofia como treinador. Ele destacou que seu papel é orientar os jogadores, mas sem engessá-los com estratégias rígidas.
“Não foi pedido, poderia ser uma questão de estratégica, de identificar uma fragilidade defensiva no lado esquerdo do Carabobo. Não foi. Não jogo Playstation e não quero que meus jogadores joguem Playstation em campo. Quero que joguem e deixo jogar, fazendo as correções que posso fazer. O treinador tem que ajudar e não atrapalhar.”, declarou.
Com isso, fica claro que Paiva busca um futebol dinâmico e inteligente, onde os jogadores tenham liberdade para interpretar o jogo e tomar decisões. Portanto, o desempenho da equipe nas próximas partidas será um indicativo de como essas ideias estão sendo assimiladas.