Adversário do Atlético-MG está em um crise profunda

Camisa do Atlético-MG (Foto: Reprodução/Instagram)

O Atlético-MG se prepara para enfrentar um adversário em situação crítica na segunda rodada da Copa Sul-Americana. Nesta quinta-feira (10 de abril), o Galo recebe o Iquique, do Chile, no Mineirão, às 19 horas (horário de Brasília), em um momento considerado oportuno para tentar reencontrar o caminho das vitórias.

O Iquique, lanterna do Campeonato Chileno, acumula uma série de dez partidas sem triunfos. A última vitória ocorreu ainda em 14 de fevereiro. Desde então, a equipe amarga derrotas seguidas, incluindo a eliminação precoce na fase preliminar da Libertadores e um revés diante do Caracas, em casa, na estreia pela Sul-Americana.

A crise atravessa todos os setores do clube chileno. A pressão vinda das arquibancadas atingiu níveis extremos recentemente, quando torcedores invadiram o gramado para protestar contra o elenco, durante uma goleada sofrida. A partida acabou suspensa. Até aqui, em 15 jogos na temporada, o Iquique somou apenas duas vitórias, três empates e dez derrotas.

Diante dos maus resultados, o técnico Miguel Ramírez foi desligado do cargo no início de abril. Atualmente, a equipe está sob comando de uma comissão técnica interina, enquanto o clube busca um novo treinador. Essa instabilidade, aliás, pode comprometer ainda mais o desempenho do time diante do Atlético-MG.

Por sua vez, o Galo também atravessa um período sem vitórias, com quatro jogos consecutivos sem vencer. Contudo, ocupa a segunda colocação do Grupo H após empatar com o Cienciano, no Peru. A liderança da chave garante vaga direta nas oitavas de final, enquanto o segundo colocado terá de disputar uma repescagem.

Apesar de jogar em casa, o Atlético-MG não contará com o apoio de seus torcedores no Mineirão. Por conta do uso de sinalizadores na Libertadores passada, o clube foi punido e precisará cumprir dois jogos com portões fechados nesta competição continental.