A Confederação Brasileira de Futebol está cada vez mais próxima de oficializar Jorge Jesus como novo técnico da seleção. Atualmente no Al-Hilal, da Arábia Saudita, o treinador português possui contrato válido até o fim de junho. Entretanto, a CBF trabalha com a expectativa de tê-lo no comando da equipe já em maio, demonstrando pressa no processo de transição.
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Para antecipar a chegada do técnico, a entidade está disposta a pagar cerca de 2,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 16,5 milhões) ao clube saudita, valor correspondente à multa rescisória proporcional ao tempo restante de contrato. Conforme revelado pelo UOL, esse cálculo é feito com base nos vencimentos anuais do treinador, que tem um dos salários mais altos do futebol internacional.
A CBF propõe a Jorge Jesus um vínculo até o fim da Copa do Mundo de 2026. Apesar da remuneração ser cerca de 20% do que ele recebe atualmente na Arábia Saudita, o acordo incluiria premiações elevadas. Aliás, esse modelo é similar ao firmado em 2019 com o Flamengo, quando ele mesmo solicitou bônus vinculados a conquistas esportivas.
Na passagem pelo time carioca, Jorge Jesus obteve grande sucesso. Entre as premiações inseridas no contrato, o português pediu que o Mundial de Clubes também fosse incluído. Ele conquistou a Libertadores, o Campeonato Brasileiro e, posteriormente, um título estadual antes de retornar ao Benfica. Posteriormente, treinou o Fenerbahçe, da Turquia, e retornou ao Oriente Médio.
Mesmo com 70 anos, o treinador segue acompanhando de perto os jogos da seleção brasileira. Segundo informações, Jorge Jesus tem profundo conhecimento sobre os jogadores que estão em atividade, o que facilita seu eventual trabalho à frente da equipe nacional.
Portanto, a movimentação da CBF indica uma ofensiva definitiva. A intenção é contar com o treinador antes de junho, já que ele não participaria do Mundial de Clubes com o Al-Hilal caso a transferência se concretize nas próximas semanas.
