A vitória do Bahia por 1 a 0 sobre o Nacional, em Montevidéu, na noite de quarta-feira (09 de abril), foi um marco na história do clube. O resultado, válido pela segunda rodada do Grupo F da Libertadores, representou o primeiro triunfo do Tricolor fora do país contra um adversário estrangeiro na competição continental. O gol decisivo foi marcado por Erick Pulga, no estádio Parque Central, e garantiu ao Bahia uma atuação segura e sem sofrer gols.
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Na entrevista coletiva, Rogério Ceni destacou a relevância da conquista: “Importante para a história do clube, o primeiro triunfo fora do país na Libertadores. Não ganhamos de uma equipe qualquer”. O treinador também comemorou o fato de o Bahia ter mantido o zero no placar, algo que, segundo ele, é raro fora de casa no torneio sul-americano. Para ele, esse feito comprova a maturidade crescente do grupo.
Ceni explicou algumas escolhas táticas, como a titularidade de David Duarte na zaga. Segundo ele, o defensor foi escalado pela força no jogo aéreo e acabou sendo, em sua visão, o melhor em campo. “David para mim foi o melhor jogador em campo hoje. Temos que oferecer oportunidades. O dinheiro não é infinito”, afirmou. Outra alteração importante foi a entrada de Erick, que substituiu Caio Alexandre, poupado por desgaste físico.
Apesar do foco momentâneo na Libertadores, Ceni já projeta a volta ao Campeonato Brasileiro. O próximo compromisso será contra o Mirassol, no domingo (13 de abril), às 16h (horário de Brasília), na Casa de Apostas Arena Fonte Nova. Conforme declarou, a atenção total agora se volta para a competição nacional.
O treinador também comentou rapidamente o futuro duelo com o Paysandu pela Copa do Brasil, mas preferiu não se aprofundar, reforçando que há etapas importantes antes disso. “Só vou pensar depois. Temos muito Campeonato Brasileiro antes”, disse.
Por fim, Ceni dedicou palavras emocionadas à memória de Manga, ex-jogador do Nacional e do Internacional. “Meu pai era fã. Tenho certeza que ele está muito triste. Fica meu carinho para a família por esse momento triste”, concluiu o técnico.