O técnico do Bahia, Rogério Ceni, utilizou suas redes sociais para prestar uma homenagem ao ex-goleiro Manga, que faleceu na terça-feira (08 de abril), aos 87 anos, em um hospital do Rio de Janeiro. O ex-jogador foi um dos maiores ídolos da história do Botafogo e da seleção brasileira, tendo marcado gerações com suas atuações decisivas.
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Durante a publicação, Ceni fez questão de exaltar o legado deixado por Haílton Corrêa de Arruda, nome de batismo de Manga, ressaltando a simbologia de sua carreira para a posição de goleiro no futebol brasileiro. “Mais do que uma homenagem, é um merecido reconhecimento, ainda em vida, a um atleta corajoso, que demonstrou extrema dedicação por todos os clubes pelos quais passou”, afirmou o treinador.
Manga, que completaria 88 anos no próximo dia 26 de abril, foi o goleiro titular do Brasil na Copa do Mundo de 1966. Por seu impacto no esporte, o dia de seu nascimento foi escolhido para representar o Dia do Goleiro no país. Rogério Ceni relembrou momentos em que seu pai falava com entusiasmo sobre as defesas marcantes do ídolo do Botafogo, o que evidenciou a influência geracional do ex-jogador.
A despedida de Manga foi marcada por um velório aberto aos torcedores, realizado nesta quarta-feira (09 de abril), das 8h às 10h15 (horário de Brasília), na sede do Botafogo, em General Severiano, no Rio de Janeiro. O evento contou com a presença de admiradores e personalidades do futebol nacional.
Aliás, Rogério Ceni possui uma ligação simbólica com Manga. Em 2013, quando ainda atuava pelo São Paulo, ele superou o ex-goleiro como o brasileiro com mais partidas disputadas na história da Libertadores, marca que atualmente pertence a Fábio, do Fluminense.
O reconhecimento de Ceni reforça o respeito que atravessa gerações no futebol. Afinal, homenagens como essa consolidam a importância dos grandes nomes que construíram a história do esporte no Brasil.