Santos: atualização de última hora sobre a SAF

Escudo do Santos (Foto: Reprodução/Instagram)

O futuro do Santos pode passar por uma grande transformação, mas há pontos de resistência nos bastidores. A possibilidade de o clube se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) tem sido discutida internamente, mas encontra oposição dentro e fora da diretoria. 

Um dos nomes contrários à mudança é Neymar Pai, que acredita que o Peixe não deveria seguir esse caminho. Apesar disso, ajustes no estatuto do clube foram feitos para facilitar uma eventual conversão no futuro.

Movimentações internas indicam um possível caminho

Escudo do Santos (Foto: Reprodução/Instagram)

Mesmo sem uma decisão definitiva, o Santos tem trabalhado para preparar terreno para uma possível transição para SAF. O jornalista Vagner Frederico revelou que o clube já incluiu cláusulas no estatuto que permitem uma facilitação do processo. 

“Que o Santos está se preparando para virar uma SAF, isso é um fato. Quer dizer que o Santos vai virar uma SAF? Não. O Santos está deixando ali o terreno pronto para se fazer a plantação né!”, afirmou.

Essa reestruturação interna visa garantir mais segurança ao clube caso a mudança se concretize. Dessa maneira, a diretoria já antecipou ajustes estatutários para não ser pega de surpresa caso a transformação ocorra em algum momento.

Resistência de Neymar Pai pode travar negociações

Embora o Santos esteja se preparando para essa possibilidade, um dos principais entraves vem de uma figura influente no clube. Neymar Pai se posiciona contra a SAF, o que pode pesar na decisão. “O pai do Neymar acredita que o Santos não tem que virar SAF”, revelou o jornalista.

Isso porque a mudança poderia impactar diretamente o modelo de gestão do clube, algo que não agrada ao empresário. Vale destacar que o retorno de Neymar ao Peixe também influencia no posicionamento de sua família sobre o futuro do time.

Novo estatuto pode dificultar a venda

Apesar da flexibilização para uma eventual SAF, o estatuto ainda impõe um grande obstáculo. Uma das exigências do documento prevê que o clube não pode vender mais de 49% de suas ações. Por isso, qualquer empresa interessada teria apenas participação minoritária, sem controle total sobre o futebol do Santos.

Com isso, a situação segue indefinida e pode atrasar qualquer negociação. Sendo assim, a diretoria terá que equilibrar os interesses internos e externos para definir o rumo do clube. O Santos se encaminha para uma decisão importante, mas ainda há muitas barreiras no caminho.