A partida entre Colo-Colo e Fortaleza, válida pela segunda rodada da fase de grupos da Libertadores, foi interrompida de forma abrupta nesta quinta-feira (10 de abril), após um episódio de violência no Estádio Monumental de Santiago. O confronto, que já se desenhava tenso, teve seu desfecho marcado por uma invasão de torcedores do time chileno ao gramado.
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O tumulto começou no início do segundo tempo, quando Deyverson, que estava no banco de reservas, entregou ao árbitro objetos que teriam sido arremessados das arquibancadas. Pouco depois, o vidro que separava o setor da torcida do campo foi quebrado, permitindo que diversos torcedores do Colo-Colo invadissem o gramado.
Assim que a invasão começou, os jogadores do Fortaleza correram para os vestiários, buscando segurança. Os atletas do Colo-Colo, por sua vez, tentaram conter os invasores, enquanto a equipe de arbitragem também deixou o campo. Com o cenário fora de controle, a partida acabou sendo encerrada ali mesmo.
Conforme informações divulgadas pela ESPN, o clima nas redondezas do estádio também era preocupante. Dois torcedores do Colo-Colo morreram atropelados do lado de fora do Monumental antes da partida, fato que contribuiu para a revolta de parte da torcida presente no local.
Aliás, a tensão entre as duas equipes já se manifestava anteriormente, principalmente devido à contratação do atacante Lucero pelo Fortaleza. O jogador havia deixado recentemente o Colo-Colo, o que gerou forte insatisfação entre os torcedores chilenos.
O episódio expôs não apenas falhas na segurança do estádio, mas também o crescente clima de hostilidade em determinados confrontos sul-americanos. A Conmebol ainda não se manifestou oficialmente sobre as possíveis consequências da suspensão da partida.