O Santos enfrenta um cenário financeiro delicado, e um dos principais problemas é a dívida milionária com o Mônaco. O clube ainda deve R$ 12,8 milhões ao time francês pela compra do volante Jean Lucas, um valor expressivo que se soma a outros compromissos pendentes e agrava a crise.
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Cobrança internacional complica ainda mais a situação
A dívida com o Mônaco ganha destaque porque envolve um clube estrangeiro, o que pode gerar sanções severas caso o pagamento não seja feito. Isso porque pendências desse tipo podem levar o Santos a sofrer restrições na FIFA, incluindo bloqueios para novas contratações.
Vale destacar que Jean Lucas foi contratado em 2023, mas o valor total da compra ainda não foi quitado. Dessa maneira, o Peixe precisa encontrar uma solução rápida para evitar consequências que possam prejudicar ainda mais seu planejamento esportivo.
Outras dívidas somam pressão sobre o clube
Além do problema com o Mônaco, o Santos viu sua dívida total com credores aumentar em R$ 12,7 milhões, atingindo R$ 155 milhões. O balanço patrimonial apresentado ao Conselho Deliberativo mostrou que R$ 133 milhões desse montante são dívidas circulantes, ou seja, exigem pagamento imediato.
O clube também precisa lidar com valores devidos a outros clubes, como os R$ 3,5 milhões ao Corinthians pela venda de Lucas Pires, além dos R$ 6,1 milhões ao Atlético-MG pela compra do meia Patrick.
Empresários e agentes na lista de credores
Outro fator que preocupa a diretoria santista é o alto valor devido a agentes e empresários. O clube tem R$ 17 milhões a pagar a Giuliano Bertolucci, além de outras pendências com Elenko Sports, Think Ball e Roc Nation.
Com isso, o Santos se vê pressionado por todos os lados. Portanto, solucionar a dívida com o Mônaco é essencial para evitar problemas ainda maiores, garantindo que o clube possa seguir com um planejamento financeiro minimamente equilibrado.