O Palmeiras manteve sua campanha perfeita na Copa Libertadores ao derrotar o Cerro Porteño por 1 a 0 na noite de quarta-feira (09 de abril), no Allianz Parque. A equipe paulista, que soma agora seis pontos em duas partidas, segue com 100% de aproveitamento no torneio continental.
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Ao final do jogo, em coletiva, Abel não apenas avaliou a partida e os desafios que o Cerro Porteño propõs, mas pontuou as dificuldades que o Palmeiras vêm enfrentando no início da temporada.
“Obrigado pela pergunta. Para ser muito sincero, eu não vejo nenhuma equipe no futebol brasileiro com essa fluidez toda de jogo. A minha opinião tem a ver com o que já falamos inúmeras vezes e vou falar mais uma. Entendo o estás a dizer, precisamos de dinâmica, fluidez, velocidade, criatividade. Isso vem muito com tempo de recuperação que nós não temos. O treinador do Palmeiras, vocês têm visto desde o início do ano… O Paulistão deixou muitas marcas em termos físicos, e essa é uma competição que temos que pensar muito bem internamente”.
“Quando vamos na máxima força, os danos colaterais para mim, enquanto treinador, foram muito. Portanto, hoje, dentro do que a nossa perspectiva permite, voltamos a trocar dois, três jogadores, como contra o Sport. A equipe tem um pouquinho mais de confiança, dinâmica, ainda com dois, três dias de recuperação”, pontuou.
Abel aproveitou para falar da maratona de jogos, do estilo de jogo praticado, do restante da temporada e de como pretende trabalhar a equipe.
“Tem muito espaço para continuar a evoluir, muito trabalho a fazer, sem tempo de treino. É analisar, mostrar vídeos, fazer dinâmicas e esperar que ninguém se machuque mais, porque não vai ser fácil não termos jogadores disponíveis para 18 jogos em dois meses. No Recife, sem o Lucas. Hoje, sem o Veiga. Já tínhamos ficado sem o Ríos, isso me preocupa muito porque concordo contigo. Queremos todos um futebol limpo e eu adoro futebol fluido”.
“Ganhamos e ainda vamos entrosar a equipe, e também quero dizer não há jogos fáceis, são difíceis, cada parte do terreno é disputado de forma agressiva como hoje, uma equipe que fecha os espaços. Uma linha de cinco, três no corredor central e três na frente, com dois na frente esperando transições. No início foi complicado, porque o tanque está cheio, é ataque e defesa. E a partir do momento que abrimos o jogo, fizemos o gol e as coisas ficaram mais fáceis. Podíamos, devíamos e temos que matar o jogo, o futebol conta eficácil. Estamos no caminho certo, mas muito trabalho a fazer”.