A trajetória de Robinho, um dos nomes mais marcantes da história recente do Santos, sofreu uma reviravolta drástica. Condenado por estupro na Itália, o ex-jogador cumpre pena em regime fechado no Brasil desde 2024, após a Justiça brasileira ter homologado a sentença estrangeira.
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Embora tenha sido aclamado por conquistas e atuações em campo, principalmente pelo clube paulista onde foi revelado, Robinho teve sua imagem completamente transformada após o processo judicial. A pena aplicada no exterior foi transferida para execução em território nacional, contrariando a expectativa da defesa, que ainda tenta reverter esse cenário por vias legais.
Os advogados do ex-atacante argumentam que houve erros de interpretação na tradução dos autos do italiano para o português. Além disso, sustentam que o caso deveria ter sido reavaliado por completo no Brasil. Contudo, até o momento, nenhuma das investidas jurídicas surtiu o efeito esperado. A possibilidade de anulação da condenação ou instauração de um novo julgamento parece cada vez mais distante.
De acordo com o atual panorama processual, Robinho deverá permanecer em regime fechado até 2027, quando poderá, em tese, pleitear a progressão para o semiaberto. Até lá, a única alternativa para antecipar a saída da prisão seria uma mudança substancial no entendimento judicial, o que ainda não ocorreu.
Enquanto cumpre pena, o ex-jogador mantém um comportamento descrito como exemplar pelas autoridades carcerárias. Ele participa de atividades internas, como jogos de futebol e círculos de leitura, além de evitar envolvimento em qualquer incidente disciplinar. Isso pode pesar positivamente no futuro, mas não altera, por ora, a previsão oficial de cumprimento da pena.
Aliás, apesar de ainda contar com algumas manifestações de apoio entre antigos torcedores, o cenário é inegavelmente diferente do período em que era tratado como ídolo. A lembrança de seus feitos em campo, embora viva para alguns, é cada vez mais ofuscada pelo peso das decisões judiciais e pela repercussão do caso.