A declaração de Cicinho sobre Gabigol no Cruzeiro

Cicinho, comentarista do SBT (Foto: Reprodução)

Durante sua participação no programa Jogo Aberto, o ex-jogador Cicinho compartilhou sua perspectiva sobre o futuro do Cruzeiro em 2025. Ele expressou ceticismo, afirmando categoricamente que não vislumbra o clube alcançando o patamar de potência no futebol brasileiro no próximo ano.

Segundo a análise do comentarista, o ambiente interno do elenco celeste pode se tornar um fator complicador, consequentemente dificultando o rendimento da equipe dentro das quatro linhas.

Cicinho destacou a presença de egos potencialmente inflados no vestiário como um desafio, além disso, apontou a chegada do atacante Gabigol como um elemento que pode adicionar complexidade a essa dinâmica.

“Não vai dar liga! Você vê o Gabigol, vaidoso, tendo que colocar os caras para correr por ele. Era assim no Flamengo. No Cruzeiro, ninguém vai correr pelo Gabigol“, disparou o ex-atleta durante o programa.

Gabigol com a camisa do Cruzeiro (Foto: Reprodução/Instagram)

Cicinho reforça preocupação

O ex-lateral direito insistiu nesse ponto, pois acredita que o excesso de vaidade dentro do grupo representa um risco real para a falta de sintonia e coesão entre os jogadores.

“Entra a questão da vaidade… não vai dar liga“, completou Cicinho, reiterando sua preocupação sobre a química do elenco que está sendo montado.

Adicionalmente, Cicinho comentou a recente declaração de Pedro Lourenço, o atual gestor da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro. Lourenço havia admitido publicamente a ocorrência de erros em algumas das contratações de maior impacto financeiro feitas pelo clube.

Na visão do comentarista, essa postura da diretoria acaba por transferir o peso da responsabilidade diretamente para os atletas recém-contratados.

Aumento da pressão sobre os jogadores

Cicinho argumentou que, ao jogar essa responsabilidade nos jogadores, a diretoria inevitavelmente intensifica a pressão sobre eles, especialmente considerando o investimento realizado.

“Para nós, que jogamos futebol (…) não é comum ver um dirigente jogando a responsabilidade dessa maneira nos jogadores. Ele está tirando um peso dele e jogando nos contratados. Pode ter certeza que a cobrança vai ser muito maior“, analisou o ex-jogador, concluindo sua linha de raciocínio sobre o tema.