Marcelo Sant’Ana falou sobre a pressão que a torcida tem feito sobre o trabalho de Fábio Carille. O diretor do Vasco da Gama destacou que a cobrança dos torcedores por bons resultados fazem crescer a obrigação de ser assertivo e afirmou que tem trabalhado para ganhar o respaldo e a confiança deles.
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Embora esteja invicto na Copa Conmebol Sul-Americana e divida a liderança do Grupo G com o Lanús, da Argentina, o Vasco da Gama convive com a desconfiança do torcedor. As atuações contra Melgar e Puerto Cabello, pela competição continental, e Corinthians pelo Brasileirão, fizeram o tom de descontentamento subir nas arquibancadas de São Januário.
Na vitória contra o time venezuelano, por exemplo, os torcedores presentes na Colina Histórica protestaram contra o trabalho de Fábio Carille e muitos exigem a imediata demissão dele.
Diante disso, o diretor de futebol do Cruzmaltino, Marcelo Sant’Ana, destacou que essa cobrança se dá pela ausência de grandes conquistas nos últimos anos. Ele entende que a exigência dos torcedores é natural e que ela serve de motivador para que o departamento de futebol seja “assertivo”.
“No Brasil, todos somos avaliados jogo a jogo. Em algumas situações, fazem um planejamento a longo prazo, mas é nossa cultura. Eu trabalhei em outros clubes e tive essa pressão, Fábio também tem essa pressão. O Vasco tem sua maneira de ser. A torcida tem grande expectativa em ver o time ser campeão, desde 2016 não conquista um título, desde 2011 não ganha um título nacional. Claro que tem que ter responsabilidade na capacidade de investimento, para ser assertivo”, disse Marcelo Sant’Ana.
Marcelo Sant’Ana também falou que é importante que ocorra sinergia entre o clube e a torcida. Mas, principalmente, que a pressão é natural pelo que se espera do elenco, que pode render frutos melhores.
“O fundamental é estar em sinergia com a torcida. Quando a torcida do Vasco apoia, é determinante nos resultados. Isso é notório na história do Vasco. O que buscamos é transmitir essa competitividade e o respeito à camisa para que tenhamos o respaldo e a confiança do torcedor. É o Fábio, o Marcelo, o presidente. O Vasco não foge à cultura dos times brasileiros”, completou o dirigente.