Após um longo período de inatividade, Pedro voltou a atuar pelo Flamengo, mas o retorno foi marcado por um cenário inesperado e, segundo críticas, mal conduzido. O atacante entrou em campo após 220 dias afastado, por conta de uma cirurgia séria, e enfrentou um cenário adverso na derrota por 2 a 1 para o Central Córdoba, pela Libertadores.
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A expectativa era de que Pedro fosse inserido num momento controlado do jogo, com o placar já encaminhado. Entretanto, a equipe rubro-negra estava em desvantagem quando o atacante entrou aos 30 minutos do segundo tempo. Sua entrada teve como finalidade clara tentar reverter o resultado, o que gerou reações negativas por parte da imprensa especializada.
Renato Mauricio Prado foi enfático ao criticar a escolha de Filipe Luís, técnico interino, por utilizar o jogador nessa condição. “Gente, o Pedro está voltando de sete meses de paralisação, de tratamento, de uma cirurgia seríssima. Não era para entrar num fogo desse”, afirmou. Conforme o comentarista, a decisão expôs o atleta a um cenário desnecessariamente complicado.
O jornalista ainda foi sarcástico ao dizer que Pedro “não é o Super-Homem”, ressaltando que ninguém retorna de uma lesão tão grave apresentando desempenho imediato de alto nível. Ele reforçou que, apesar da qualidade do atacante, o momento físico ainda exige cautela e readaptação gradativa ao ritmo competitivo.
Pedro, por sua vez, agradeceu o carinho dos torcedores após a partida. “Feliz por voltar, mas triste pelo resultado. Não foi a volta que eu esperava”, declarou. O atacante destacou que o time teve controle da posse de bola, mas pecou nas finalizações.
Atualmente, o Flamengo precisa rapidamente virar a chave. A próxima partida está marcada para domingo (13 de abril), às 17h30 (horário de Brasília), contra o Grêmio, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.