Raphael Veiga, Lucas Evangelista, Richard Ríos, Mayke, Aníbal Moreno, Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Piquerez, Gustavo Gómez, Maurício, Felipe Anderson, Zé Rafael: as lesões do Palmeiras no início de 2025

Allianz Parque, estádio do Palmeiras (Foto: Reprodução/Palmeiras)

O torcedor do Palmeiras tem motivos para se preocupar. A equipe de Abel Ferreira enfrenta um início de temporada marcado por lesões, atingindo um recorde de desfalques desde a chegada do treinador. A ausência de Raphael Veiga, que sofreu uma luxação no ombro contra o Cerro Porteño, foi apenas mais um capítulo de um problema recorrente no Verdão.

Lesões batem recorde e preocupam Abel Ferreira

Abel Ferreira é fotografado passando instruções durante um jogo do Palmeiras (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Sendo assim, o Palmeiras já acumula 12 desfalques em apenas 20 jogos na temporada de 2025, número superior ao dos anos anteriores. Para se ter uma ideia, em 2022, foram nove baixas até abril, enquanto em 2023 esse número caiu para oito e, em 2024, foi ainda menor, com apenas cinco.

Isso porque o técnico português já vinha demonstrando insatisfação com o calendário apertado do futebol brasileiro, que exige alta intensidade sem tempo suficiente para recuperação. A inclusão do Mundial de Clubes no calendário de 2025 apenas agrava essa situação.

Os principais desfalques e o impacto no elenco

Vale destacar que, entre os lesionados, há jogadores fundamentais para o funcionamento da equipe. Raphael Veiga, um dos líderes técnicos do Palmeiras, Lucas Evangelista e Richard Ríos fazem falta no meio-campo, enquanto Gustavo Gómez e Marcos Rocha deixam a defesa desfalcada.

Por isso, Abel Ferreira precisou rodar o elenco, buscando soluções para minimizar os prejuízos. No entanto, os problemas físicos não são apenas resultado do desgaste, já que muitas lesões foram causadas por trauma, como pancadas em joelho, ombro e coxa.

As críticas de Abel e a necessidade de mudanças

Dessa maneira, o treinador não poupou palavras ao analisar a situação:

“O Paulistão nos deixou muitas marcas, principalmente em termos físicos. É uma competição que temos que pensar muito bem internamente, enquanto clube. Porque quando vamos na máxima força, como fizemos, os danos colaterais foram too much (demais).”

Cabe ressaltar que o Palmeiras já teve jogadores afastados por diferentes tipos de lesão, desde luxações até problemas musculares e ligamentares. Com isso, a comissão técnica enfrenta um dilema: manter a competitividade ou preservar os atletas para evitar ainda mais baixas.

O que esperar para o restante da temporada?

O departamento médico do Palmeiras segue trabalhando para recuperar os atletas, e alguns já estão em transição física, como Paulinho e Marcos Rocha. No entanto, o alto número de lesões acende um alerta para o restante do ano, principalmente com a sequência de competições desgastantes.

Além disso, a pressão aumenta sobre Abel Ferreira, que precisa equilibrar o elenco para não comprometer o desempenho da equipe em torneios importantes. 

Desse jeito, o Verdão terá que lidar com a maratona de jogos da melhor maneira possível, tentando evitar que as lesões continuem sendo um obstáculo para a temporada.