A declaração de Jorge Jesus direcionada a Seleção Brasileira

Jorge Jesus durante um jogo do Al-Hilal (Foto: Reprodução/Al-Hilal)

Jorge Jesus afastou o nome dele das especulações de que ele assumiria a Seleção Brasileira. O técnico português do Al-Hilal, da Arábia Saudita, evitou falar sobre a possibilidade e afirmou que não fala sobre “boatos”.

Um dos principais nomes ligados ao cargo vago de treinador do Brasil é o de Jorge Jesus. O português entrou na predileção de torcedores e de vários comentaristas brasileiros para assumir o comando técnico da Seleção Brasileira, mas não há nada de concreto até então.

Desde que Dorival Jr caiu, começaram as especulações de quem seria o possível substituto. Entre eles, Abel Ferreira, do Palmeiras, Carlo Ancelotti, do Real Madrid, e, principalmente, Jorge Jesus, do Al-Hilal. O português é visto como a negociação “mais fácil” para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Ele tem contrato com a equipe saudita até o fim da temporada europeia e poderia assumir o Brasil a partir do meio do ano. Enquanto que Abel Ferreira e Carlo Ancelotti têm contratos mais longos e uma saída seria mais complicada.

Jorge Jesus tem a maior predileção por ter feito um grande trabalho à frente do Flamengo entre 2019 e 2020, quando conquistou o Campeonato Brasileiro e a Copa Conmebol Libertadores da América, além de outros títulos.

Porém, depois do empate com o Al-Ettifaq, pelo Campeonato Saudita, na sexta-feira (11/4), ele afastou as especulações de que se transferiria para a Seleção Brasileira. Jesus afirmou que não houve nenhum contato da CBF e reforçou o compromisso com o Al-Hilal.

“Não posso comentar sobre boatos que não são verdadeiros. Só ouço falar disso pela mídia e não responderei a coisas levantadas pela mídia sem meu conhecimento. Já conversei sobre isso com o presidente do clube”, afirmou

Dentro do planejamento da CBF para contratar o novo técnico está a disponibilidade do treinador, critérios técnicos e estratégicos. A confederação estabeleceu o fim de maio como prazo limite para chegar a um nome, pensando na próxima data Fifa, que ocorre em junho, quando o Brasil enfrenta Equador e Paraguai.