A defesa de Dudu usou um argumento inusitado no processo que a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, move contra ele por danos morais. Ele alegou que a mensagem que direcionou à mandatária alviverde significava “VTNC: vim trabalhar no Cruzeiro”.
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Dudu não saiu do Palmeiras com a afeição da presidente Leila Pereira por conta do imbróglio que viveu na transferência para o Cruzeiro, no meio do ano passado. O atacante chegou a ser anunciado como reforço da Raposa, mas desistiu por pressão da torcida. Isso fez a relação entre clube e jogador ficar turbulenta.
Tanto que quando Dudu de fato se transferiu para o Cruzeiro após rescindir com o Palmeiras, discutiu publicamente com a presidente Leila Pereira. Ele rebateu críticas de que teria saído pelas portas dos fundos do Alviverde por meio das redes sociais.
“O caminhão estava pesado e mandaram eu sair pelas portas do fundo! Minha história foi gigante e sincera, diferente da sua, senhora Leila Pereira. Me esquece, VTNC”, disse o atacante à época.
Por conta da mensagem publicada nas redes sociais, Leila se sentiu ofendida e começou a mover uma ação na 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) contra o jogador por danos morais, por entender que a sigla utilizada “VTNC” significa um popular xingamento “vai tomar no c…”.
Por outro lado, a defesa de Dudu usou o argumento de que a sigla na verdade significava outra coisa. A argumentação é que ele só estava notificando que estava se transferindo para o Cruzeiro. “VTNC” significaria, então, “vim jogar no Cruzeiro”.
A defesa da mandatária sustenta que o termo utilizado é um xingamento e adicionou, também, outros momentos do atacante nas redes sociais, nos quais teria citado Leila Pereira. Na ação movida por danos morais, a presidente cobra uma indenização de 500 mil reais.