Nos próximos dez compromissos da temporada, o Vasco disputará apenas duas partidas em São Januário. O calendário apertado e as decisões administrativas do clube resultaram em uma série de jogos longe de casa. O primeiro dos poucos encontros com a torcida acontecerá neste sábado (12), contra o Sport, pelo Campeonato Brasileiro.
Notícias mais lidas:
A segunda e última partida marcada para São Januário será contra o Lanús, na terça-feira (22), pela terceira rodada da Copa Sul-Americana. Ainda assim, o time atuará como mandante em outras duas ocasiões, embora fora de seu estádio tradicional: contra o Flamengo, no Maracanã, e diante do Palmeiras, no Mané Garrincha, em Brasília.
No clássico contra o Flamengo, a diretoria do Vasco chegou a tentar levar o duelo para São Januário, mas o BEPE vetou o local. O órgão alegou risco à segurança tanto no entorno quanto dentro da praça esportiva para partidas dessa natureza. Por conta disso, ficou definido que o confronto acontecerá no Maracanã, com torcida dividida entre os dois clubes.
Já no embate com o Palmeiras, o mando foi vendido pela gestão de Pedrinho por R$ 2 milhões. O valor pode ser acrescido de uma bonificação de R$ 500 mil, caso o público no Mané Garrincha ultrapasse 50 mil pessoas. Essa negociação exemplifica o esforço do clube para equilibrar o orçamento e maximizar receitas com bilheteria.
Enquanto isso, o Vasco enfrentará um período considerável de partidas como visitante. Ao todo, serão seis compromissos fora de casa: contra Ceará, Cruzeiro, Operário-PR, Puerto Cabello, Vitória e Lanús. Esses jogos exigirão atenção redobrada do elenco, principalmente em relação ao desgaste físico.
Assim sendo, o time carioca viverá um momento de grande mobilidade e logística complexa. O cenário evidencia os desafios enfrentados pela comissão técnica liderada por Fábio Carille, que terá de encontrar soluções para manter o desempenho competitivo mesmo atuando longe de seus domínios.