O Santos vem passando por um período de reconstrução financeira e, para equilibrar suas contas, a venda de jogadores tem sido fundamental. O clube arrecadou R$ 207,4 milhões em negociações envolvendo atletas, considerando transferências, empréstimos, mecanismos de solidariedade e outras receitas.
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Isso porque a situação financeira nos últimos anos exigiu que o Peixe buscasse alternativas para manter sua estabilidade.
Marcos Leonardo lidera as grandes vendas

A maior negociação do período foi a venda do atacante Marcos Leonardo para o Benfica, de Portugal, por R$ 81,6 milhões. O jogador, que era uma das principais esperanças do Santos, acabou deixando o clube antes mesmo de disputar a Série B. Além disso, sua venda foi essencial para aliviar a crise financeira que o Peixe enfrentava.
Outro nome que rendeu uma quantia expressiva foi Joaquim, negociado com o Tigres, do México, por R$ 36,1 milhões. Já Jean Lucas foi para o Bahia por R$ 22,9 milhões, enquanto Lucas Pires se transferiu para o Burnley, da Inglaterra, por R$ 9,7 milhões.
Receitas extras e percentuais de revendas
Além das vendas diretas, o Santos também garantiu receitas adicionais por metas contratuais e percentuais de revenda. Com isso, o clube embolsou valores extras, como R$ 6,1 milhões pela venda de Jean Lucas ao Bahia e R$ 11,4 milhões pela mais-valia de Marcos Leonardo.
Outro ponto que contribuiu foi o mecanismo de solidariedade da FIFA, que rendeu valores referentes às transferências de jogadores como Kaio Jorge (Juventus) e Ângelo Gabriel. Dessa maneira, pequenas quantias foram somadas ao montante final.
Empréstimos também geram receita
Vale destacar que os empréstimos de atletas também ajudaram a reforçar os cofres santistas. Lucas Braga (Shimizu S-Pulse), Vladimir (Guarani) e João Basso (Estoril) foram alguns dos nomes que renderam valores ao clube. Sendo assim, mesmo sem a venda definitiva dos jogadores, o Peixe conseguiu gerar uma quantia considerável.
Situação financeira mais controlada
O balanço financeiro de 2024 mostrou que, após descontar os custos operacionais (R$ 80,6 milhões), o ganho líquido do Santos foi de R$ 127 milhões. Cabe ressaltar que a diretoria continua trabalhando para manter a estabilidade financeira do clube, utilizando os recursos arrecadados de forma estratégica.
Portanto, o Santos segue buscando formas de equilibrar suas contas, apostando tanto na venda de jogadores quanto em receitas alternativas. Desse jeito, o clube tenta garantir um futuro mais seguro e competitivo.