O Sport anunciou um ousado plano de modernização ao criar o Departamento de Tecnologia e Inovação, com João Marcelo Barros como vice-presidente. O dirigente, também responsável pelas categorias de base, explicou que a intenção é inserir o clube de vez na era digital. “Certamente seremos o primeiro clube do Brasil a comercializar ingresso via WhatsApp”, afirmou Barros, destacando que a plataforma permitirá desde o cadastro até a compra de ingressos sem sair do aplicativo.
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Atualmente, o clube contabiliza entre 23 mil e 26 mil sócios adimplentes. Entretanto, a meta para o final de 2026 é alcançar a marca de 100 mil associados. A nova proposta passa por facilitar o acesso digital, e, conforme João Marcelo, é preciso acompanhar o avanço da tecnologia, como já ocorre em outros setores da sociedade. “Hoje você compra comida ou casa pelo celular. Por que não facilitar também no futebol?”, questionou.
Com o novo plano de sócios lançado recentemente, o Sport reformulou as categorias existentes e criou uma nova, chamada Leão de Todos, com valor de R$ 9,90. As demais opções — 87, Rubro-Negro e Leão — seguem ativas, com reajustes e diferentes níveis de prioridade e benefícios. Cada plano oferece facilidades específicas, como check-ins por partida, descontos em ingressos e acesso a setores variados do estádio.
Enquanto a integração ao WhatsApp não é concluída, os torcedores ainda podem adquirir ingressos pela plataforma digital do clube ou presencialmente nas bilheterias da Ilha do Retiro. Desde fevereiro, o sistema de reconhecimento facial é obrigatório para o acesso, sendo parte de um processo de modernização mais amplo.
Aliás, outra medida adotada foi a implementação de inteligência artificial para monitorar o comportamento nas arquibancadas. Segundo o dirigente, essas ações visam transformar a experiência dos torcedores, mesmo diante da resistência de parte do público acostumado com práticas mais tradicionais.
Enfim, o clube entende que há um potencial inexplorado em sua enorme base de torcedores na Região Metropolitana do Recife. “Temos mais de um milhão de torcedores na região. Como não conseguimos 30 mil por jogo? Precisamos resgatar essa conexão”, completou João Marcelo.
