A declaração de Casagrande direcionada a Depay, do Corinthians: “não se envolve…”

Casagrande, comentarista do UOL Esporte (Foto: Reprodução)

Se você achava que o clássico contra o Palmeiras seria mais uma chance de afirmação para o Corinthians, a realidade foi dura: o Timão saiu de campo derrotado, vaiado e questionado — dentro e fora de campo. Além do placar de 2 a 0 no Allianz Parque, o desempenho apagado de Memphis Depay virou o centro de uma crítica contundente do ex-jogador e comentarista Walter Casagrande.

Casagrande sobre Depay: “Parece que ele ainda não entendeu o peso”

Memphis Depay pelo Corinthians (Foto: Reprodução/Instagram Depay)

O holandês chegou com status de estrela e talento inegável. No entanto, no Derby, o que se viu foi um jogador desconectado. “Parece que o Memphis se incomodou com algo. Estamos falando de um clássico contra o Palmeiras, o time está perdendo por 2 a 0, e o Memphis está com a cabeça onde? Parece que ele ainda não entendeu o peso de vestir a camisa do Corinthians, principalmente em um Derby”, afirmou Casagrande.

Além disso, o comentarista foi ainda mais incisivo ao questionar a postura mental do atacante. “Em jogo assim, não dá para estar pensando em cachorro ou em tomar sorvete depois do apito final. […] Memphis tem qualidade, trouxe um salto técnico para o time, mas fora de casa ele some, não se envolve e chega a parecer desligado”, concluiu Casão.

Reversão no Paulistão não mascara realidade atual

Vale destacar que, poucas semanas atrás, o Corinthians superou o Palmeiras na final do Paulistão. Por isso, a atuação tímida neste reencontro chamou ainda mais atenção. A jornalista Alicia Klein foi direta: “Alguns momentos acabam escondendo uma realidade de temporada que está longe de ser brilhante”.

Sendo assim, o alerta está ligado. Klein ainda completou: “O Corinthians regrediu em 2025. E a taça do Paulistão pode passar uma ideia diferente do que realmente é”.

Hora de reagir ou descer na tabela

Dessa maneira, o Timão precisa rever seus conceitos táticos e, principalmente, mentais. Porque, em jogos grandes, não basta talento: é preciso entrega. E quando isso falta, críticas como as de Casagrande surgem. Com isso, a pressão aumenta e a cobrança da torcida só tende a crescer.