Atacante do Corinthians é ofendido pela torcida do Palmeiras

Escudos de Palmeiras e Corinthians (Imagem: Editoria de arte/Gávea News/Henrique Machado)

Minutos antes do início do Dérbi entre Corinthians e Palmeiras, disputado no sábado (12 de abril), na Arena Barueri, um episódio lamentável marcou o aquecimento da equipe visitante. O atacante Ángel Romero foi alvo de gritos homofóbicos por parte da torcida palmeirense, que entoou cânticos ofensivos em coro. A partida era válida pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro e começou às 18h30 (horário de Brasília).

Durante os gritos, que chamavam o jogador paraguaio de “viad*”, Romero permaneceu em campo, sem responder verbalmente. Contudo, demonstrou sua postura de maneira simbólica: ergueu os braços como se estivesse levantando a taça do Campeonato Paulista. A provocação relembrou a conquista do título estadual sobre o próprio Palmeiras, ocorrida em 27 de março.

Ángel Rodrigo Romero com a camisa do Corinthians em 2024 (Foto: Reprodução/Corinthians)

Romero, que iniciou o confronto no banco de reservas, tem uma trajetória expressiva no Corinthians. O camisa 11 acumula 346 partidas pelo clube, com 164 vitórias, 90 empates e 92 derrotas. Ele balançou as redes 66 vezes e ainda contribuiu com 13 assistências. Em sua galeria de títulos, constam cinco conquistas importantes: os Campeonatos Paulistas de 2017, 2018 e 2025, além dos Campeonatos Brasileiros de 2015 e 2017.

O Palmeiras, aliás, é o adversário que Romero mais enfrentou em sua carreira. São 20 confrontos, com nove vitórias a favor do Corinthians, além de cinco empates e seis derrotas. O atacante marcou um gol e deu uma assistência nesses duelos.

Atualmente sob comando de Ramón Díaz, o Corinthians segue sua campanha no Brasileirão. O próximo compromisso será na quarta-feira (16 de abril), às 19h30 (horário de Brasília), quando a equipe recebe o Fluminense na Neo Química Arena, pela quarta rodada do torneio nacional.

O episódio envolvendo Romero gerou forte repercussão nas redes sociais e entre torcedores. A expectativa agora recai sobre possíveis desdobramentos institucionais, uma vez que casos de discriminação têm sido cada vez mais repudiados no futebol brasileiro e internacional.