Durante as comemorações pelos 113 anos do Santos, nesta segunda-feira (14), o presidente Marcelo Teixeira confirmou a assinatura de um documento entre o clube e a construtora WTorre relacionado à nova arena que substituirá a atual Vila Belmiro. A declaração foi feita após uma missa no Monte Serrat, em Santos, ocasião em que o dirigente destacou o avanço nas negociações com a empresa responsável pelo projeto do estádio.
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Teixeira explicou que o documento oficial entre as partes já foi firmado. Contudo, informações dão conta de que trata-se de um Memorando de Entendimentos (MOU), e não do contrato definitivo. Apesar disso, a diretoria santista e a WTorre seguem confiantes no progresso das tratativas, mesmo com pendências técnicas ainda em discussão, como as relacionadas à venda de cadeiras cativas e camarotes.
A arrecadação oriunda desses espaços será essencial para a continuidade do projeto. Segundo os termos atuais, caso o clube não atinja a meta estipulada de recursos por meio da comercialização dessas unidades, será responsável por cobrir o valor restante por outras vias. Só após essa etapa, o contrato definitivo será assinado e a obra poderá de fato começar, com a demolição do estádio atual.
A nova arena terá capacidade para 30.108 pessoas, ocupando uma área total de 71 mil metros quadrados. O custo estimado do empreendimento é de, no mínimo, R$ 300 milhões. O projeto arquitetônico é assinado por Luiz Volpato, e as obras devem durar cerca de três anos. O espaço contará com 300 vagas de estacionamento e possibilidade de expansão para outras 300.
Enquanto a nova estrutura não estiver pronta, o Santos pretende mandar seus jogos na Mercado Livre Arena Pacaembu, desde que o estádio esteja apto a receber grandes públicos. A mudança já integra o planejamento da diretoria.
Anteriormente, a proposta de novo estádio foi conduzida por outras gestões, mas só agora, com a reformulação do documento inicial, o atual presidente acredita que os entraves foram superados.
