A vitória do Fluminense sobre o Santos por 1 a 0 no último domingo (13) teve um detalhe curioso nos minutos finais: Thiago Santos, conhecido por atuar como zagueiro, entrou em campo na função de volante.
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A decisão surpreendeu muitos torcedores e jornalistas, principalmente porque o próprio jogador já havia manifestado o desejo de atuar somente na defesa. No entanto, a explicação veio logo após o apito final, quando o técnico Renato Gaúcho revelou os bastidores da substituição.
Escolha emergencial em momento decisivo

Segundo Renato, a entrada de Thiago Santos no meio de campo se deu por pura necessidade. Martinelli, que vinha demonstrando cansaço, já havia alertado o treinador de que não conseguiria continuar no mesmo ritmo.
“Eu estava conversando com o Martinelli uns 10 minutos antes e ele estava mostrando um cansaço. Pedi para ele segurar mais”, revelou o comandante tricolor.
Além disso, o técnico destacou que não havia outro volante disponível no banco, o que acabou deixando-o sem opções.
“O Thiago tinha pedido para entrar de volante só numa emergência e era o único que eu tinha no banco, por isso que ele entrou no lugar do Martinelli”, explicou Renato.
Polivalência como trunfo em jogos apertados

Vale destacar que Thiago Santos, mesmo fora da sua posição ideal, contribuiu com sua principal característica: o jogo aéreo.
“Também é bom na bola aérea defensiva e ofensiva”, lembrou o treinador. Sendo assim, a escolha teve também um fator estratégico, especialmente por se tratar de um jogo apertado, com o adversário buscando o empate a todo custo.
Dessa maneira, Renato mostrou mais uma vez sua capacidade de tomar decisões rápidas e racionais mesmo sob pressão. Por isso, a entrada do defensor no meio de campo se justifica não só pela falta de alternativas, mas também pela confiança em sua versatilidade.
Cabe ressaltar que o próprio treinador afirmou que, caso tivesse outro volante à disposição, essa troca não teria ocorrido.