A semana começou movimentada na Vila Belmiro. Nesta segunda-feira (14 de abril), o Santos oficializou a saída do técnico Pedro Caixinha, antecipando o desligamento que anteriormente estava previsto apenas após a partida contra o Atlético-MG, marcada para quarta-feira (16 de abril), às 19 horas (horário de Brasília). A decisão alterou os rumos do planejamento imediato do clube e reabriu a discussão sobre o comando técnico.
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Com a mudança repentina, o nome de Jorge Sampaoli voltou à pauta. Livre no mercado, o argentino sinalizou que aceitaria retornar ao Peixe de maneira imediata. Conforme informações divulgadas, o treinador aguarda apenas um contato da diretoria alvinegra, mais especificamente do presidente Marcelo Teixeira, para dar sequência a uma possível negociação.
“Ele quer voltar”, revelou o jornalista Lucas Musetti, do UOL. Ainda assim, o dirigente santista, que esteve à frente das decisões mais recentes, como a saída de Caixinha, não se manifestou publicamente sobre uma possível reaproximação com o técnico. Embora Sampaoli tenha deixado boa impressão em sua primeira passagem, atualmente seu nome não é consenso dentro do clube.
Antes de considerar o retorno de Sampaoli, o Santos buscou outros nomes no mercado. De acordo com apuração, a diretoria procurou Dorival Júnior, Tite e Luís Castro. Todos agradeceram o interesse, mas recusaram o convite. A negativa abriu espaço para novas alternativas, com Sampaoli ganhando força nos bastidores, mesmo que de maneira ainda cautelosa.
Enquanto define seu novo treinador, o clube também anunciou avanços fora de campo. Durante uma cerimônia religiosa em comemoração aos 113 anos do Santos, realizada no Monte Serrat, Marcelo Teixeira confirmou que o clube e a empresa WTorre formalizaram o acordo para a construção da nova Vila Belmiro. “Já assinou entre todas as partes, Santos e WTorre. Este documento está formalizado”, declarou o presidente.
O momento, portanto, é de reconstrução dentro e fora das quatro linhas. O Santos busca um novo comandante para tentar retomar o equilíbrio técnico e, ao mesmo tempo, dá um passo importante em sua reestruturação patrimonial. Resta saber se Sampaoli voltará a comandar o time da Baixada ou se a diretoria seguirá por outro caminho.