O início de temporada tem sido desafiador para o Botafogo em 2025. Após um 2024 histórico, com as conquistas da Libertadores e do Campeonato Brasileiro, o clube ainda busca reencontrar o bom futebol. As derrotas nas finais da Recopa e da Supercopa, somadas à eliminação precoce no Campeonato Carioca, acentuaram o clima de insatisfação entre os torcedores.
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Renato Paiva, técnico recém-chegado ao clube, soma apenas cinco partidas no comando da equipe. Contudo, a cobrança já é intensa. O momento de instabilidade é reflexo, segundo ele, de dificuldades ofensivas que têm comprometido o desempenho do time em campo. Na rodada anterior do Brasileirão, o Botafogo perdeu para o Red Bull Bragantino por 1 a 0 e teve atuação marcada pela pouca criatividade.

O treinador foi direto ao apontar o principal problema da equipe. “Vamos trabalhar em cima do que estamos a trabalhar, continuar na questão da nossa posse de bola ser mais duradoura, mais completa, para ser depois mais efetiva, para que a nossa posse termine em jogadas de finalização”, afirmou. Paiva enfatizou que a produção ofensiva precisa aumentar para que o Botafogo volte a competir em alto nível.
O duelo contra o São Paulo, marcado para quarta-feira (16 de abril), às 19 horas (horário de Brasília), é encarado como uma oportunidade para reação. O treinador prepara mudanças no setor ofensivo, com o intuito de tornar a equipe mais agressiva e objetiva nas aproximações ao gol adversário. “Uma equipe que quer ser campeã tem que chegar muitas vezes ao gol adversário para marcar muitos gols”, reforçou.
Outro ponto destacado por Paiva é a dificuldade do clube em substituir peças fundamentais do ano passado. Luiz Henrique e Thiago Almada, que deixaram o time ao fim da temporada passada rumo ao futebol europeu, foram decisivos no rendimento ofensivo. Atualmente, o elenco sente falta da mesma eficiência e capacidade de criação, o que tem impactado diretamente nos resultados.
A diretoria foi ao mercado e trouxe nomes como Santi Rodríguez, Artur e Nathan Fernandes. Entretanto, os reforços ainda estão em fase de adaptação e não entregaram o desempenho esperado. Assim, o treinador lida com o desafio de reorganizar o setor ofensivo sem a garantia de que as novas opções suprirão as ausências de forma imediata.